quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Doe Sangue no Verão...


...apenas por que estamos no verão.
No verão é importante, devido a um maior número de viagens e consequentmente, acidentes de trânsito em estradas. Isso acarreta uma maior demanda de sangue.
Doação de sangue é doação de vida.
Faz bem doar sangue. É gratificante para o corpo e para o espírito.
Mas o intuito deste post é que todos os homens (nós nunca perdemos sangue) doemos sangue em todas as estações so ano, isto é quatro doações anuais.
Para os que entram em pãnico na doação, eu tenho uma estratégia medicamentosa para ajudar.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O Haiti... É aqui...


What the Mainstream Media Will Not Tell You About Haiti: Part of the Suffering of Haiti is "Made in the USA"

(O que a mi­dia corporativa nãoo vai te contar sobre o Haiti: Parte do sofrimento no Haiti é "Feito nos Estados Unidos". )


Se um terremoto pode danificar qualquer país, as ações dos Estados Unidos ampliaram os danos do terremoto no Haiti. Como?


Na última década, os Estados Unidos cortaram ajuda humanitária ao Haiti, bloquearam empréstimos internacionais, forçaram o governo do Haiti a reduzir serviços, arruinaram dezenas de milhares de pequenos agricultores e trocaram apoio ao governo por apoio às ONGs.O resultado?


Pequenos agricultores fugiram do campo e migraram às dezenas de milhares para as cidades, onde construiram abrigos baratos nas colinas. Os fundos internacionais para estradas e educação e saúde foram suspensos pelos Estados Unidos.


O dinheiro que chega ao paí­s não vai para o governo mas para corporações privadas. Assim o governo do Haiti quase não tem poder para dar assistência a seu próprio povo em dias normais -- muito menos quando enfrenta um desastre como esse.


Alguns dados especí­ficos de anos recentes.Em 2004 os Estados Unidos apoiaram um golpe contra o presidente eleito democraticamente, Jean Bertrand Aristide.


Isso manteve a longa tradição de os Estados Unidos decidirem quem governa o paí­s mais pobre do hemisfério. Nenhum governo dura no Haiti sem aprovação dos Estados Unidos.Em 2001, quando os Estados Unidos estavam contra o presidente do Haiti, conseguiram congelar 148 milhões de dólares em empréstimos já aprovados e muitos outros milhões de empréstimos em potencial do Banco Interamericano de Desenvolvimento para o Haiti. Fundos que seriam dedicados a melhorar a educação, a saúde pública e as estradas.


Entre 2001 e 2004, os Estados Unidos insistiram que quaisquer fundos mandados para o Haiti fossem enviados através de ONGs. Fundos que teriam sido mandados para que o governo oferecesse serviços foram redirecionados, reduzindo assim a habilidade do governo de funcionar.Os Estados Unidos tem ajudado a arruinar os pequenos proprietários rurais do Haiti ao despejar arroz americano, pesadamente subsidiado, no mercado local, tornando extremamente difícil a sobrevivência dos agricultores locais.


Isso foi feito para ajudar os produtores americanos.


E os haitianos? Eles não votam nos Estados Unidos.Aqueles que visitam o Haiti confirmam que os maiores automóveis de Porto Prí­ncipe estão cobertos com os sí­mbolos de ONGs. Os maiores escritórios pertencem a grupos privados que fazem o serviço do governo -- saúde, educação, resposta a desastres. Não são guardados pela polí­cia, mas por segurança privada pesadamente militarizada.O governo foi sistematicamente privado de fundos. O setor público encolheu. Os pobres migraram para as cidades.E assim não havia equipes de resgate. Havia poucos serviços públicos de saúde.Quando o desastre aconteceu, o povo do Haiti teve que se defender por conta própria. Podemos vê-los agindo. Podemos vê-los tentando.


Eles são corajosos e generosos e inovadores, mas voluntários não podem substituir o governo. E assim as pessoas sofrem e morrem muito mais.Os resultados estão à vista de todos.

Tragicamente, muito do sofrimento depois do terremoto no Haiti é "Feito nos Estados Unidos".

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Esperança é adquirida


O desespero, o medo, a dúvida e a insegurança são cortejo comum de , digamos, sintomas intrínsecos do gênero humano.


Isso significa que não há quem não os sinta em suas diversas gradações em algum momento de suas vidas. Eles são representados fisicamente através de feixes nervosos, como o simpático, que é conhecido por demais e que provoca toda a série de sintomas coordenados pela liberação de adrenalina, como: taquicardia, respiração descompassada, transpiração fria, agitação psicomotora, pânico, náuseas, vômitos e até diarréia.


Essas reações são naturais.


O que não é natural é a Esperança.


Essa categoria de emoção sobre-humana é cantada em verso e prosa pelas religiões, como virtude de alta nobreza. Foi também exaltada por Paulo de Tarso, em carta aos gregos de Corinto, como uma das três mais excelentes virtudes. Todavia, esse tipo de "emoção" ou sentimento não encontra substrato físico que o explique. É como se fosse impossível discriminar quais as conexões cerebrais envolvidas com o complexo mecanismo que criou um dia o sentimento de Esperança.


Mas está no Inconsciente Coletivo do Ano Novo!


Todos nutrem-se de algo que denominamos Esperança na virada de ano bom. Até mesmo pessoas que sofreram perdas humanas consideradas insuportáveis, como a perda de duas filhas lindas do casal de Macaé, em Angra dos Reis, sente uma pressão provinda de algum "lugar" desconhecido que lhes alimenta de alguma forma, do sentimento de esperança.


O que é isso então?


É provavelmente um sofisticado e intrincado circuito nervoso cerebral que necessita de estímulos externos para que se desenvolva e nos ajude a tomar decisões na vida. Assim, a Esperança é uma forma de superinteligência. É uma superestratégia psíquica que torna aqueles que a possuem de mecanismos de compensação psicoilógica e de mecanismos de defesa muito mais complexos e estruturados que os mecanismos de sobrevivência conhecidos como estresse ou luta e fuga.


A Esperança é considerada pela Religião como um Dom, ou seja, uma oferta graciosa de Deus ao homem.


É possível inferir que a Esperança é um caráter adquirido, embora ainda não se possa definir ou supor de onde que ela provém.


E é por isso que me agrada incentivar e buscar em cada ser, em cada criança, em cada jovem, homns , mulheres, caídos, cansados, doentes, idosos... a todos me agrada buscar o fio que conduz a Esperança.


Que possamos cantar com Francisco de Assis:


"[...] Onde houver desespero que eu leve a Esperança."