sábado, 5 de maio de 2012

Corrupção é uma doença da sociedade

E os seres humanos são células carcinomatosas que compõem esse tecido efermo!




terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ROSINHA VOLTOU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Acabou neste momento o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do recurso de Garotinho contra a decisão do TRE – RJ.

De acordo como previa o bom senso o TRE do Rio não poderia ter feito o que fez.


O TSE decidiu anular o acórdão do TRE – RJ que tornava inelegível Garotinho e que cassava o mandato de Rosinha e de seu vice Dr. Chicão, e determinou que todo o processo retorne ao juízo de 1ª instância, no município de Campos dos Goytacazes. De acordo com a nova decisão, a decisão do TRE – RJ feria gravemente o princípio do duplo grau de jurisdição e outros parágrafos do artigo 515 do Código de Processo Civil.

Dentro das próximas horas a Prefeita Rosinha estará tomando posse do cargo de onde injusta e covardemente foi retirada por forças ocultas.


quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O ÚLTIMO DIA...


O ÚLTIMO DIA ...


Flávio Mussa Tavares



( Dedicado à memória de Maria Clara Rangel Pimenta)


Há sempre um último dia...
E causam muita emoção, em geral, alegria.
O último dia de solteiro.
O último dia de aulas.
O último dia de trabalho no ano, com direito a chuva de papel picado.
O último dia do ano.
O último dia de trabalho na vida, com direito à melancolia da aposentadoria.
O último dia da internação hospitalar.
O último dia do tratamento de quimioterapia.
O último dia de prisão, com direito à esperança de um novo tempo.
O último dia de férias.
O último dia da viagem.
O último dia antes da graduação.
O último dia de estudante.
O último dia da semana.
O último dia do mês.
O último dia da estação.
O último dia no útero.
O último dia. Sempre há um último dia. Em geral, este último dia é previsto e esperado com ansiedade ou esquiva. Só um dia é sempre um mistério. O dia de nossa morte.
Acordamos aquele dia, nos levantamos e realmente não sabemos que é o nosso último dia na Terra dos homens. Ninguém sabe quando será o incrível dia em que a indesejada das gentes nos fará transpor o último dos portais de nossa existência.
Para muitos, o portal é uma transposição dimensional, embora a nossa lógica cerebral nos faça imaginar uma transposição espacial e temporal. Coisa de cérebro. Coisa dos programas do cérebro.
E para alguns outros não há nenhuma transposição e o último dia é definitivo. Mas para todos é o mais importante dos últimos dias de nossa existência iniciada com o nosso nascimento.
Interessante notar a similaridade dos últimos dias do útero e da vida física. Ambos nos conduzem a uma idéia de fim de existência.
Talvez seja por isso que o bebê chore. Com medo da “morte” da vida fetal.
E talvez seja por isso que, por memória cerebral, tenhamos medo do momento da morte. Quiçá o caminho inverso que realizamos em relação ao nascimento.
Mistério!
Há um provérbio inglês que diz: "Life begins in the womb and ends in the tomb". A vida se inicia no útero e finda no túmulo.
Eu prefiro não ver dessa forma.
Todavia, o corolário de toda essa filosofia é a preparação para o grande momento.
Assim como gostamos de aproveitar o último dia de férias, celebrar o último dia de trabalho, ou de solteirice, ou de estudante, férias, viagem, do ano, da prisão, da internação, do tratamento...
Assim também seria interessante estar apto a festejar o último dia na vida física. Quando será? Não poderemos saber.
Mas certamente será bom se pudermos vivenciá-lo com alegria após a transposição de dimensões.
Será bom vivê-la com alegria, após a última viagem.
Será bom vivê-la com alegria após vencer o último grande inimigo, no dizer do apóstolo Paulo.
Quem sabe, a decisão inteligente seja viver a cada dia como se fosse o último dia?

domingo, 17 de outubro de 2010

Marina e a Dissonância Pós-Decisional ( ou lavar as mãos)


Marina é tão pura em sua arte política que preferiu repetir o gesto de Pilatos.
Pilatos fiocu conhecido na história com o gesto de lavar as mãos para limpá-las da culpa por haver ordenado a crucificação de Jesus Cristo. Um artigo da "Science", denomina essa atitude de "Dissonância Pós-Decisional. "


Este estudo foi publicado na edição de maio da “Science” : "Lavar as mãos acalma a consciência após tomada de decisão", diz o estudo .


Isso lança novas luzes sobre o gesto de Pôncio Pilatos, aquele governante romano que entregou Jesus à crucificação e depois lavou as mãos, como quem dizia: ‘Quer saber? Não tenho nada a ver com isso.’


É uma variante da Dissonância Cognitiva, que é o nome científico do nosso desculpismo. Sempre se arruma uma justificativa para se ir contra a consciência e não sentir peso nela.


Além de utilidades mais imediatas (como por exemplo evitar o contágio pelo vírus da nova gripe), dar um bom trato nas mãos com água e sabão ajuda a tocar a vida depois da tomada de decisões.


Além disso alivia o desconforto criado pela manutenção na mente, ao mesmo tempo, de duas ideias opostas. Mais precisamente, da “dissonância pós-decisional”,

a tendência de valorizar as alternativas escolhidas, ainda que forçando a barra, e fazer pouco caso das rejeitadas


Portanto, Marina se preservou assumindo uma atitude pilatesca. Lava as mãos.

Quase que prega o voto nulo, outro expediente fundado por Pôncio Pilatos.


Fica bem evidente o sucesso que essaatitude vem assumindo entre os políticos brasileiros.


Fica bem com todo mundo, não se macula com opiniões arriscadas , mas o caráter...


... fica a desejar!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Um artigo muito instrutivo de minha filha sobre o nosso momento político

Lembrando o Bom Samaritano


Juliana Rocha Tavares*



Quando falamos do samaritano nos dias de hoje, sempre nos lembramos daquele homem bom que interrompeu sua viagem para prover ao pobre judeu ferido e abandonado no meio do caminho de tudo quanto ele necessitava. Mas essa imagem do bom samaritano que temos nos dias de hoje não corresponde à visão dos religiosos judeus na época de Jesus.


A Bíblia relata que povos estrangeiros foram transladados para habitar o território das populações deportadas. Estes estrangeiros teriam criado uma religião nova, que misturava elementos hebraicos e pagãos e encontram-se na origem dos Samaritanos. [1,2]


Por não seguirem a risca os preceitos judaicos, adotando práticas pagãs, os samaritanos sofriam, deste modo, forte preconceito.

Hoje em dia, os samaritanos podem ser simbolizados por algumas minorias (ou maiorias) que sofrem forte preconceito de segmentos religiosos, como os homossexuais, os agnósticos, os que professam religiões diversas às religiões “corretas”, entre outros grupos. Todas essas pessoas são julgadas pelos religiosos comuns (não estamos nos referindo a todos os religiosos) que as condenam para o inferno eterno, quando Jesus nos orientou a nunca julgarmos. [3]

“Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.
E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu olho?”


Relembrando o texto da parábola [4]:

“Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E, ocasionalmente descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.”

Durante toda a sua vida, Jesus lutou bravamente contra todas as formas de preconceito: preconceito contra as mulheres, preconceito contra os ladrões, contra as meretrizes, contra os malfeitores. Nesta parábola, Jesus combate nitidamente o preconceito religioso. Os homens que passaram pelo ferido antes do samaritano, o levita e o sacerdote, eram fiéis observadores da lei de Moisés, freqüentavam e cuidavam do templo, mas não tinham amor no coração. Eram os hipócritas da época de Jesus.

Hoje em dia, podemos encontrar muitos hipócritas em todas as religiões. Condenam aqueles que não seguem os seus preceitos (que não correspondem aos verdadeiros preceitos cristãos) e não praticam atos de caridade para com o próximo. Olham para o argueiro no olho do outro e se esquecem das traves que embotam a sua visão.

Nestas últimas eleições, alguns grupos religiosos têm indicado que seus fiéis votem em um fulano e não votem em cicrano, já que “fulano é do Senhor” e “cicrano é de satanás”. Seguindo estas orientações nada orientadas pelo conhecimento evangélico, provavelmente votaríamos no sacerdote e renegaríamos o samaritano, já que este é “impuro”, não é “de Deus”.

Essa não é a opinião geral dos cristãos. Sugiro a leitura de um artigo do pastor Eduardo Santana [5] e de uma carta aberta da CNBB [6].

Respeitando o livre-arbítrio de todos os eleitores, faço um apelo aos cristãos para que não aceitem posições unilaterais de alguns religiosos prepotentes. Os eleitores devem tentar ver além dos preconceitos religiosos, condenados por Jesus. Devemos observar a parcela de bem realizada por nossos candidatos e também por seu grupo político, já que nenhum candidato governa sozinho.
Se nós, como cristãos, tivermos que escolher alguns parâmetros na hora de votar, sejam os parâmetros de Jesus [7]:

“Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me. Então, os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E, quando te vimos estrangeiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E, quando te vimos enfermo ou na prisão e fomos ver-te? E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes. Então, eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão e não te servimos? Então, lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim.”


*Doutoranda em Física na UENF, Professora do IFF Campos.

Referências Bibliográficas:

1. POLIAKOV, Léon; FIRMIN, Gilles - Les Samaritains. Éditions du Seuil, 1991. ISBN 2-02-012156-5
2. http://pt.wikipedia.org/wiki/Samaritanos#Perspectiva_judaica_ortodoxa. Acesso em 11/10/2010.
3. Mt 7: 1-5
4. Lc 10: 30-37
5. http://meduardosantana.wordpress.com/2010/10/06/eleicoes-2010-artigo-de-um-pastor-presbiteriano-sobre-os-boatos/. Acesso em 11/10/2010
6. http://www.cbjp.org.br/index.php/nota-da-comissao-brasileira-justica-e-paz. Acesso em 11/10/2010
7. Mt 25: 34-45

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Hipocrisia do uso da propaganda anti-aborto na política

HIPOCRISIA

Será que alguns pastores,
Padres e bispos são decentes?
Pregam em nome da moral,
Perjuram sob o pecado carnal,
Mas estupram nossos inocentes.

Hoje, os santos são contra o aborto,
Deveras não existisse dúbia verdade,
Pois quem pratica a vil pedofilia
Esconde por traz uma biografia
De pecado, nojo e imoralidade.

Abominam ao sopé do sacro púlpito
Com pregações os atos de horror,
Reza e oram fácil – e em tom esnobe,
Porém lapidam o dinheiro do pobre
Dizendo que é para o Senhor.

Juram fácil! E encontram no outrem
Sempre a marca d’algum defeito,
Escondem sob o terno e a batina
Que são míseras aves de rapina
Tirando da miséria sempre proveito.

Dizem que pregam a verdade,
Mas escondem seu real roteiro,
Tiram sempre da sagrada escritura
Frases pra justificar a fértil usura
E encher suas cestas de dinheiro.

Esquecem estes torpes farsantes
Que a palavra de Deus não mente
Com o ferro que ferre, será ferido
Em breve alfim todos submetidos
E julgados ao pé do Onipotente.

Cairão as máscaras que escondem
O verídico escopo de tal intento
Ao dizer que é favor da vida
Mas violentam a infância, perdida
Nos porões das igrejas e conventos.

T. Barreto