Pedindo a Deus que todos possam ter momentos de alegria neste Natal, mesmo os que estão vivendo dias conturbados com a perda de seus bens, de seus abrigos, quase de sua esperança...
Para estes, principalmente para estes, que passam este dia sem o mínimo que um ser humano necessita para ser digno de sua espécie: seu abrigo, sua casa, sua morada neste mundo de complexidades sempre maiores, peço a Jesus uma bênção. Peço a Jesus, que também nasceu sem abrigo, sem moradia. Peço a Jesus, que foi exilado, que viu seus pares serem assassinados...
Peço para estes pobres, a bênção da Esperança. Peço uma especial bênção.
A graça de almejar sempre a paz íntima em meio a turbulenta confusão destes dias.
Sei que Jesus veio para todos, mas permita-me Deus, nesta hora elevar o pensamento e pedir para os que passam o Natal absolutamente excluídos das sofisticações da sociedade moderna.
Quero rogar pelos excluídos da colorida vida fútil, das bebidas estupefacientes, do delírio euforizante, da egolatria crescente e da impiedade dominante.
Espero mesmo que a resposta do alto venha com pressa. Que venha bem depressa para que estas verdades aparentes de um mundo materializado e cristalizado possam dissolver-se. E que possam derreter-se a fim de que a nossa socieade se converta um dia, numa socieade de alegrias verdadeiras. Que seja solidária e humana, cordata e fraterna.
Um amplexo de amor neste Natal para os abandonados da sorte, que são também, abandonados pela glacial sordidez de nossos corações.
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