domingo, 19 de julho de 2009

O PLANO DE DEUS (Monitor Campista- 18/07/09)


É comum o ser humano buscar a felicidade através da satisfação de seus desejos. Todos temos anseios revelados ou não. É possível conquistar os objetos de nossos desejos, se costumamos almejar coisas possíveis. A luta em busca do objeto é sempre muito empolgante. É possível que nós tenhamos sempre em mente projetos a curto e a longo prazos. Geralmente os projetos a curto prazo podem ser representados por objetos mais facilmente alcançáveis. Um estudante em fim de período letivo tem como objetivo a curto prazo a aprovação nos exames finais. A médio prazo pode ser ingressar na universidade. E a longo prazo, uma família, o diploma de curso superior, estabilidade financeira. Existem planos que são sonhos. Uma moça pode sonhar tornar-se modelo internacional ou um garoto um jogador de futebol da seleção brasileira. Estes projetos são sonhos por que não dependem apenas do empenho pessoal, mas de conjunturas complexas de nossa sociedade capitalista e excludente, onde imperam a injustiça e o desamor. Isso não impede que muitos jovens mantenham acesa a chama de seus sonhos “impossíveis”. Entretanto, partindo do princípio de que existe uma determinação superior para as nossas vidas, podemos questionar: qual é o plano de Deus para as nossas vidas? Será que nossos anseios correspondem exatamente ao projeto que Deus tinha quando nos criou? A realização dos nossos projetos pessoais vai tornar a nossa vida mais agradável aos olhos de Deus? Se nós somos movidos por instintos, é possível que os nossos desejos estejam a serviço de nossa biologia. A vida animal é movida pelos instintos de sobrevivência individual e da espécie. É a instintividade que comanda as ações dos mais diversos seres vivos. Se um jovem almeja ser ator de televisão, ele usará todos os meios possíveis para tornar-se conhecido pelos diretores da televisão. A sua exposição à mídia será o seu cartão de visitas. Se ele quiser ser jogador, precisará ser observado por um olheiro de grandes clubes. Isso nem sempre é provável. Na busca da realização do sonho, é comum o jovem desperdiçar enormes oportunidades de cumprir o plano de Deus. Como então descobri-lo? Não é muito difícil, pos se o nosso criador quer o nosso bem, ele faz um projeto para nos tornar melhores. Deus quer que sejamos menos ególatras, menos ambiciosos, menos invejosos, menos impiedosos, menos individualistas. E consequentemente quer que exercitemos mais a humildade, a tolerância, a caridade. É justamente em situações aparentemente adversas que nós seremos treinados por nosso criador para desenvolver as virtudes mais nobres do espírito. È na carência e não na opulência que vamos descobrir o plano de Deus para as nossas vidas.
Flávio Mussa Tavares
fmussa@mcampista.com.br

sábado, 11 de julho de 2009

Keeyth Anne no Maracanã no RC 50


É uma honra para mim que a menina doce e meiga que eu conheci pequenina e de quem eu auscultei o coração e a alma está hoje solando divinamente o seu stradvarius para acompanhar Roberto Carlos no Maracanã.

Keeyth querida! Estou feliz por você.


Pode ter certeza que seu tio Flávio vibrou de alegria ao visualizar o seu perfil na tela de minha TV.


Disse para todos os meus filhos: _ Olha, a Keeyth! Ela é minha sobrinha!

Deus te abençoe sempre!


Com saudade e admiração,


Tio Flávio

domingo, 5 de julho de 2009

POBRES DE ESPÍRITO


O Sermão do Monte é a plataforma do Reino de Deus na Terra. Não é tão simples segui-lo. Para obedecer, por exemplo, os Dez Mandamentos, é necessário reprimir as nossas más-tendências, como adulterar, furtar, ambicionar, matar. Entretanto, para obedecer ao Sermão do Monte é preciso mais que reprimir más inclinações. Reprimir é sempre um bom começo. Há tendências psicológicas que aconselham a catarse, mas um seguidor de Freud, Maslow, era favorável a que nós sublimássemos nossos impulsos. Considerava que não deveríamos ser escravos da instintividade. Desse modo, felizes os humildes. Pobre de espírito não é ser ignorante ou fraco de caráter, como é comum se dizer: “coitado, é um pobre de espírito”. Pobre em espírito é o verdadeiramente humilde. Jesus também agradeceu a Deus por ter revelado os temas mais sublimes coisas aos simples e por fazê-los velados aos sábios e orgulhosos. Ser pobre do ponto de vista psicológico é considerar-se sempre necessitado. Para quem é verdadeiramente pobre em espírito tudo é bem recebido. Nada lhes é demais. O orgulhoso é aquele que cobra da vida. Já disse alguém que ninguém é tão rico não tenha necessidade de nada e que ninguém é tão pobre que nada tenha para oferecer. Os pobres em espírito são também chamados também de “pobres de Deus”. Assim eles oram: “Senhor, Aumenta-nos a fé”, “Jesus, filho de Davi, tenha piedade de nós”, “Senhor, salva-nos, pois perecemos”, “Creio, Senhor, vêm em socorro de minha pouca Fé”. Jesus abençoa aqui não espíritos puros, mas espíritos humildes e arrependidos como o publicano, cuja prece é também a de um pobre: “Senhor, apieda-te de mim, que sou um miserável pecador.” Estes pobres em espírito acreditam que tudo é doação, é dádiva extra. As coisas, as amizades, o emprego, o ser atendido em último lugar, o receber uma esmola, a ajuda de um estranho. Em tudo ele vê uma graça de Deus. Sente-se sempre devedor da vida. O seu prêmio é o Reino do Espírito. Para o orgulhoso, o opulento em espírito, tudo lhe parece ser devido. As coisas, as amizades, as informações, os primeiros lugares, as honras, as prioridades, tudo parece um direito natural. Se não podem ser atendidos rapidamente, irritam-se. Se não recebem honras, indignam-se. Facilmente se ofendem. São pessoas de difícil relacionamento. Poucos conseguem agradá-las. Querem pressa e perfeição para tudo, sentem-se sempre credoras diante da vida. O prêmio deles é o mundo! Pobre é o pobre de desejo, de ambição, pobre de ilusões, de exigências, pobre do Ego. Ele é bem aventurado! Ele é feliz! Ele é bem sucedido espiritualmente, mesmo sentindo-se dependente de Deus.
Flávio Mussa Tavares
fmussa@mcampista.com.br