sábado, 29 de agosto de 2009

CARTA A UM MARCIANO: Censura é em regime de exceção



"Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independente de fronteiras." (Art. XIX da Declaração Universal dos Direitos Humanos).


Alô, Alô, marciano, aqui quem fala é da Terra. Conseguiu entender o texto? Qualquer terráqueo pode , segundo a nossa organização mundial, dizer o que pensa em qualquer meio de comunicação. Até em blogs, entendeu? Digo isso a você marciano, por que você é um ET. Sendo um carinha de outro planeta, as vezes não entende bem as nossas línguas. Esse trechinho aí em cima existe também com o mesmo conteúdo em espanhol, inglês, francês, alemão e italiano. Mas também em russo e grego. E ainda em chinês, japonês e coreano. E seguramente está no árabe e no hebraico. A liberdade de imprensa é fundamental numa sociedade humana, entende? Para os seres comuns, para os jornalistas, para os blogueiros. Nem sempre foi assim. Existiram os chamados regimes de exceção, que foram as famosas ditaduras. Foram tempos difíceis, de prisões e redução da autonomia do terráqueo. Mas isto acabou marciano. Todavia, alguns esquecem desse detalhe. Querem voltar às páginas infelizes de nossa história, como disse Chico Buarque. Quem é ? É um artista. Ele pensava e não podia exprimir seus sentimentos. Eles se exilavam para outros países onde havia mais liberdade de expressão. Mas agora o nosso país tem uma constituição. Veja o que diz: desde 5 de outubro de l988 em seu artigo 220: “a manifestação do pensamento não sofrerá nenhuma restrição”. e, nos parágrafos 1º e 2º, veda totalmente a censura, anulando a possibilidade até mesmo de qualquer mecanismo legal que "possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística, em qualquer veículo de comunicação social". Até em blogues, entendeu marciano? Você me pergunta sobre as religiões. Historicamente uma igreja publicou um Index librorum prohibitorum, isto é, uma relação de obras cuja leitura era terminantemente proibida aos seus fiéis. Na internet, que já existe em Marte há muitos séculos, você já viu essa repressão a liberdade? Não? Em Marte há plena liberdade de expressão e é respeitada? Que bom! Aqui tem gente poderosa que tem saudade dos tempos em que a vontade era de quem tinha dinheiro e poder. Mas nós temos uma lei e uma justiça, que existe para fiscalizar e fazer cumprir a mesma lei. Temos que ficar de olhos bem abertos, para que os saudosistas não se façam de desentendidos e voltem às suas práticas de censura e opressão. Saudações ao planeta vermelhinho.
Flávio Mussa Tavares
fmussa@mcampista.com.br

domingo, 23 de agosto de 2009

A PANDEMIA DO MEDO


Realmente estou achando interessantíssimo toda essa onda de higiene que tomou conta das mentes de todas as idades. Estou tendo a oportunidade de observar a preocupação com o asseio e com a esterilização em pessoas que antes eram quase que totalmente inconscientes da realidade micorecológica de nosso mundo. Entretanto a pandemia de medo, fez com que certas pessoas perdessem o bom senso. Pedem-me vacina homeopática para a gripe suína. Ora, isso é uma inconseqüência, que eu, como médico, não posso indicar. A homeopatia é realmente uma farmacotécnica que propõe a ultradiluição de um mal para prevenir as pessoas contra aquele mesmo mal. Mas isso jamais se aplica a uma questão como a Influenza A. Estão divulgando na internet uma receita homeopática como se fosse uma vacina, mas decididamente não é. Trata-se do Oscilococcinum, um autolisado filtrado de fígado e coração de pato, que é muito bem indicado para infecções do trato respiratório superior e do Influenzinum. Este último é uma preparação bem definida, cuja fonte vem do Instituto Pasteur proveniente de cultura de duas variedades de vírus: uma sendo da banal APR-8 e outra A Singapura 1-1957. Esta última é aquela da gripe asiática. A proporção desta mistura é de três partes do vírus asiático e uma parte do grupo europeu. Estes vírus são cultivados sobre embriões de galinha e titulados pela reação de hemaglutinação de Hirst após purificação, concentração e inativação pelo formol. A fonte de Influenzinum é titulada em 500 unidades hemaglutinantes por mililitro. Vale dizer que o Instituto Pasteur prepara especialmente a mistura para utilização homeopática. Essas duas preparações são eficazes no tratamento sintomático de afecções respiratórias, mas jamais podem ser consideradas como vacinas. Estou divulgando esses detalhes por que é possível que alguém tome a medicação homeopática e se contamine com o vírus H1N1 e venha a óbito. Poderão inculpar a prevenção homeopática? É claro que não. Se em Macaé, a prefeitura preferiu correr esse risco, é uma decisão política e não médica. Eu fico com a decisão médica: não há vacina homeopática, apenas medicamentos cuja experiência clínica indica uma ação sintomática, mas que não é curativa e muito menos preventiva da gripe. Sempre tive muito medo do risco do charlatanismo. Apregoar cura ou prevenção de algo que não possa ser comprovado abertamente na comunidade científica é charlatanismo. A Homeopatia, praticada por médicos conscientes que a empregam com parcimônia e como complementaridade à medicina oficial é a marca da ética e do profissionalismo.
Flávio Mussa Tavares
fmussa@mcampista.com.br

sábado, 22 de agosto de 2009

Carta a uma leitora do blog do Roberto Moraes ( vale para a Rede Blog)

Eis um bom motivo para que os blogs cresçam e se mantenham como a rede de informação principal de nossa cidade.
Uma leitora do blog do Roberto denunciou uma grande rede de supermercados que todos sabemos qual é. No espaço blog não é necessário ser grosso e nem deseducado. Para bom entendedor pingo será letra sempre. Os espaços de comentários que deram origem ao processo contra Roberto é que são o grande valor dos blogues. Isso é democracia, é participação, é liberdade de expressão, é cidadania e é caráter.
Reproduzo aqui a minha resposta , isto é o meu comentário ao excelente Blog do Roberto Moraes, que é a nossa referência jornalística em Campos. Viva os Blogues e abaixo a ditadura da informação censurada. Eis meu comentário:

Caríssima Cíntia, escrevi no Monitor sobre "O medo da pandemia".

Hoje saiu no mesmo jornal, em minha coluna: " A pandemia do medo". Entretanto, eu gostei muito de sua percepção: "A pandemia do oportunismo".
Isso que voce disse é verdadeiro.

O Dr. Charbel Kury, coordenador da Epidemiologia, já ensinou como fazer o álcool 70 %: comprar um litro de álcool comum , baratinho, retirar um copo (200 ml) do mesmo e completar a garrafa com um copo (200 ml) de água filtrada. Esse é o álcool 70%, que não é tão inflamável e que demora mais a evaporar, sendo portando mais antisséptico.

Existem farmácias também vendendo "fórmulas de vacinas homeopátcas", que eu como médico que pratiquei a homeopatia por 25 anos, não reconheço e nem recomendo, pois considero que não há vacina homeopática e que além disso, tira o foco principal que é a higiene e a política sanitária.

Abraços a todos e a quem tiver qualquer dúvida sobre minha opinião , recomendo que não comprem remédios homeopáticos contra gripe, a não ser que seja prescrito por um médico homeopata.

sábado, 15 de agosto de 2009

Sincronicidade : Globo X Record. Folha X Roberto.

Não parece uma coisa interessante a sincronicidade dos eventos?


Duas ações dos detentores do oligopólios da informação contra aqueles que os parecem ameaçar. Refiro-me ao ataque da Globo à Record e ao processo movido pela Folha contra o blog do Roberto.

E digo “parecem ameaçar” por que a sensopercepção alterada dos poderosos os leva a certas idéias deliróides, quando sentem-se perseguidos e melindrados em sua pretensa superioridade.

O notável psiquiatra suíço Carl Gustav Jung preconizava que havia um inconsciente coletivo que muitas vezes governava os nossos fluxos de pensamento.

Nesse caso, a coincidência é de tal modo impressionante que nos leva a considerar a veracidade da teoria junguiana. É o momento dos poderosos incomodarem-se com os que começam a aparecer.

De modo nenhum quer comparar a Folha à Globo e muito menos o blog do Roberto à Record.

Entretanto a semelhança das situações em plano nacional e em plano municipal são por demais evidentes, principalmente por haverem eclodido quase que simultaneamente.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O ataque ao amigo Roberto Moraes

Conheci o Roberto Moraes na infância, pois fomos colegas de curso primário. Desde então uma amizade que era uma hernça da amizade de nossos pais, Clóvis Tavares e Joêmio Pessanha, permanece viva.

O trabalho de informação ética e saudável que Roberto vem fazendo em Campos criou uma série de conjunções que resultaram entre outras coisas na Rede Blog, capitaneada pelo nosso amigo Vítor Menezes.

É extremamente melancólico assitir a esse triste episódio que assume a forma de uma ação judicial em que um veículo de oponião pública outrora respeitável, se entrega agora, denunciando publcamente o seu ocaso existencial e sua degradação moral, ética e social.

Triste fim de um jornal. Meus pêsames a esta "folha seca", que não é o drible de Didi, mas os restos mortais do que já foi um diário matutino respeitável de nossa cidade.

Maria Cândida Freitas Cunha

Despediu-se deste mundo na data de ontem a fonoaudióloga Maria Cândida Freitas Cunha, esposa do Prof. Dr. Marianto Cunha Filho, pediatra consagrado de nossa comunidade.

Maria Cândida era uma pessoa de presença marcante pela sua simpatia e por sua ação generosa e amável. Como fui seu vizinho de consultório durante alguns anos no Edifício Fleming, testemunei por diversas vezes a sua bondade e seu zelo com as crianças a quem amava.

Dona de cultura invejável, piedosa e religiosa, estou certo de que sua alma alçará os vôos a que sempre almejou segundo a sua fé , sua esperança e a sua caridade.

Deixa o marido, o nosso amigo Dr. Marianto, que havia poucos dias lançado o seu livro de Pediatria em nossa cidade e um filho já formado e a quem era muito ligada pelos laços insondáveis do espírito.

Deus receba a nossa amiga com os méritos a quem fez jus.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

O MEDO DA PANDEMIA


O MEDO DA PANDEMIA
Conta-se que certa vez a Peste Negra era esperada numa aldeia européia. Corria o século 14 e o medo da morte campeava impunemente. A devastação, a epidemia, os cadáveres nas ruas, as baixíssimas condições sanitárias e de higiene, o desconhecimento científico, tudo contribuía para o pânico geral. A fábula a seguir é uma caricatura de nosso momento atual em relação à gripe suína. A aldeia estava esperando pela peste. Os ratos já andavam por lá. Aldeias distantes já contavam seus mortos. Um dia morreram dois. Depois mais três. Afinal haviam morrido 110 dos 300 moradores. Um homem tomou a sua trouxa com alguns pertences e fugiu no rumo das montanhas. Logo ao começo da estrada cruzou com uma velha senhora que vinha para a aldeia, cantando e dançando. Abordou-a: "Minha senhora, não vá a essa aldeia! A peste está matando todos! Fuja!" Mas, a idosa peregrina soltou uma gargalhada e disse: "Como pode ser? Eu sou a Peste e ainda nem cheguei lá! Quantos morreram?" "Até ontem eram cento e dez" "Pois na minha lista só iria levar cinquenta e seis". "Mas, então, de que morreram esses mais de centena?" "Foi o Medo, chega sempre antes e mata mais do que a Peste!". É por isso que eu fico a meditar com os meus botões? Por que ao invés de suspender as aulas, não se dá aulas ao ar livre? Por que ao invés de adiar o início do semestre, não se abre as janelas das escolas e desliga-se de vez o famigerado ar condicionado? Aliás, banco não tem mais janela, ônibus não tem mais janela, tudo é hermeticamente fechado com o arzinho viciado e frio, propício para o cultivo e a disseminação de todas as espécies de vírus e bactérias. Quem nunca se gripou após uma viagem de ônibus? Quem nunca viu um filho com pneumonia por causa do ar condicionado da escola? Abram as janelas. Diz um antigo ditado que onde não entra o ar, entra o médico. Creio que esse pânico da gripe suína está matando. A equivocada moda arquitetônica do claustro geral, onde não se vê mais ambientes aerados por amplíssimas janelas, só aquela refrigeração artificial, gera uma grande circulação de vírus e muitas contaminações. É o calor? Que venha o calor quente que nós estamos fervendo de vida! Pior é viver como se estivéssemos na Europa, com o fantasma da gripe em nossas mentes, fingindo que nosso país é frio, com todos os ambientes claustofobicamente fechados. Quantas pessoas desenvolveram transtornos de pânico em ônibus e em ambientes confinados? Se é para suspender as aulas, fechem-se os bancos, as igrejas, os cinemas, os teatros, proíbam-se as apresentações públicas de cantores. Mas não se espalhe o medo. Ele mata. Abram-se janelas, deixem o ar entrar e vamos continuar vivendo.
Flávio Mussa Tavares
fmussa@mcampista.com.br

sábado, 8 de agosto de 2009

VERÔNICA , A PIEDOSA


Verônica, livre do seu drama fita, de Jesus a face. E o observa afastar-se envolvido pela massa humana. Queria chorar, fazer sua catarse, mas algo continha sua gana. Como refazer sua vida, se já não podia voltar aos seus? Movida, então, por uma energia que dentro de si ainda corria, decidiu por fim viver para Deus. Encontrou o Senhor que buscava nas pessoas dos hansenianos. Pensava as suas lesões sempre aplicando um pano
na face daqueles seres humanos. Era assim que se consolava e animava os seus corações. Passaram-se dois anos de lutas e ela sentiu uma forte vontade de deixar aquelas grutas dos seus amigos lázaros. Saiu então daquela cidade e foi para muito mais além. Como a mulher que enche os cântaros, com fé, foi para Jerusalém. Ao chegar a capital uma triste revelação calou fundo em seu coração. Jesus fora condenado sem haver cometido sequer um pecado. E a sentença final, publicou-se no edito, era a crucificação. Vê, então, ao longe a multidão seguindo um homem e sua cruz. Sente, de novo, a mesma sensação do dia em que viu a intensa luz que emanara do peito de Jesus
libertando-a de sua danação. Ela estava perplexa diante do quadro que via: os ingratos e sua zombaria. Como entender esta situação complexa? Viu consternada, a Santa Face mutilada e ensangüentada daquele que um dia a salvara para que não se humilhasse. Era aquele mesmo que a curara. Sentindo-se impotente, imensamente indignada, quis gritar àquela gente, quis lutar por seu Senhor. Percebeu enfim, do nada, a sensação do tremor. O olhar de Jesus o seu fitava e encheu-se de temor. Vendo verter gotas rubras onde os acúleos penetravam, pensou: Há algo que cubra ou suavize as dores que o cravam? Mais uma vez Verônica encontrou espaço entre o povo que ensandecido gritava. E aproximando-se lacônica, agora com outra intenção, sob a visão irônica, tocou aquele que amava. Se o Seu manto lhe curara há muito tempo havia ao simples toque de fé, sua grave hemorragia, então ajudaria aquele a quem buscara: O Jesus de Nazaré. Daquela face o sangue vertia impunemente. Tomou então o seu manto e fez o que tinha em mente: Cobriu o rosto santo que continuava exangue. Foi assim que naquele calvário a que outrora Ele curara compôs o santo sudário. E ela julgou escutar um sussurro transcendente: -Seja sempre relembrada a sua ação comovente. Nesse instante um homem bruto afasta-a daquele avatar que lhe dirige o olhar como o brilho de uma estrela que ao seu espírito em luto era impossível descrevê-la. Eis a história desta mulher que duas vezes buscou um homem entre a multidão. Da primeira, o Seu manto a curou do sangue que ela vertia. Na seguinte o manto dela suavizou a Sua Paixão e marcou como numa tela, uma hematografia. Esta mulher piedosa é símbolo de coragem.
Pois enfrentou impetuosa a fúria do homem. E para testemunhar a sua gratidão, tocou para suavizar, com a sua adoração, o semblante de Jesus. Que embora pálido e triste, irradiou a mais intensa luz que existe!
Flávio Mussa Tavares
fmussa@mcampista.com.br

sábado, 1 de agosto de 2009

UM TEXTO DE CLÓVIS TAVARES : ...E NA HORA DE NOSSA MORTE


Melhor aproveitando o espaço desta coluna, apresento aos leitores um texto em que meu pai, Clovis Tavares comenta as palavras de Jesus: “Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito”(Lc.23:46):
“André Maurois, lembrando as últimas palavras de algumas figuras notáveis da velha Europa, deixa-nos concluir que esses vultos do passado assumiram, na hora da morte, as mesmas posições mentais dos seus dias de luta, de saúde, de trabalho.E cataloga o escritor: Carlos II, da Inglaterra, morre como rei, como gentleman: ‘Levei um tempo incrível para morrer; espero que me desculpareis.’ Richelieu, como ministro: ‘Perdoais a vossos inimigos?Não tenho outros que não os do estado’. Corot, como pintor: ‘Espero que possa pintar o céu.’ Chopin, como músico: “Tocai Mozart em minha lembrança”. Napoleão, como chefe: ‘França ... Exército ... vanguarda do exército.’ Cuvier, como anatomista: ‘A cabeça começa a comprometer-se.’ Halle, que além de filósofo era médico, examinou seu pulso até o fim e falou a um colega: ‘Meu amigo a artéria cessa de bater’. E morreu. Lagny publicara no começo do século XVIII um método infinitamente novo e abreviado para extração de raízes quadradas e cúbicas. Quando estava á morte, e já não reconhecia amigos, parecendo completamente inconsciente, alguém lhe pergunta: ‘Lagny, qual é o quadrado de doze?-Cento e quarenta e quatro – respondeu. E expirou.’ O Evangelho de Jesus Cristo nos ensina que cada um morre como vive. Quem vive bem, na luz e na virtude, morre bem e bem desperta na vida eterna. É o que significam as palavras do Mestre afirmando também a veracidade do contrário, dirigidas aos saduceus rebeldes e endurecidos de coração, que buscavam somente os interesses desta vida, desprezando a vontade de Deus: ‘Vós morrereis em vossos pecados’. (Jo. 8:24). Morreremos como houvermos vivido: o nosso último minuto sobre a terra será o reflexo positivo e fiel de todos os minutos de nossa vida. Não foi sem razão que Kipling compreendeu tão bem o valor dos sessenta segundos. Morreremos como houvermos vivido na face deste mundo, onde Deus espargiu tantas coisas belas e onde os homens tem semeado tantas misérias e corrupções.”
É por esse mesmo motivo que ao compor este espaço gentilmente a mm cedido pelo Monitor Campista, tenho procurado trazer motivações de reflexão filosófica e moral, no sentido da nossa estabilidade emocional e espiritual. E este texto de meu pai, como outros que apresentarei aqui servem a este propósito.
Flávio Mussa Tavares
fmussa@mcampista.com.br