quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

So, This is Christimas


Desse modo, É Natal!


É Natal. É uma época em que há uma maior facilitação psíquica para a reconciliação e para o perdão!


Essa facilitação se explica pelo inconsciente coletivo produzindo uma egrégora favorável às emoções humanas que produzem a compaixão, a piedade, a ternura.


O Natal é como um Portal Psíquico poderoso que pode , repito, PODE, ser aproveitado por quem quiser! Se há desentendimentos, mal entendidos familiares, profissionais, não há momento mais apropriado para uma tentativa de reconciliação.


Inconsciente Coletivo é um conceito de Karl Gustav Jung, psiquiatra suiço, que considerava que os homens produziam um efeito na atmosfera psíquica de seu meio, que por sua vez exercia sobre cada individualidade também uma força.


Essa força exercida em alguns momentos de um grande movimento psíquicco coletivo sobre as predisposições individuais, facilitando ou dificultando uma percepção da realidade, pode-se chamar de Egrégora.


A Egrégora da época natalina é de superação, de perdão, de aceitação.


So (Desse modo), This is Christmas (É Natal!) !


Não percamos tempo!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Joga pedra no... Jobson?


Chico Buarque, em sua Ópera do Malandro imortalizou a hipocrisia humana farta de preconceito e crueldade na famosa canção Geni:


"Joga pedra na Geni, joga bosta na Geni. Ela é feita prá apanhar, ela é boa de cuspir. Ela dá prá qualquer um, maldita Geni."


Na dita Ópera, Geni salva a cidade ao aceitar a corte do comandante do Zepelin.


Jobson salvou o Botafogo.


Jobson é de origem paupérrima, não tem formação escolar, é totalmente dependente da estrutura de um clube para promover a sua recuperação.


Dependência Química é doença! O Código Internacional de Doenças, da Organização Mundial de Saúde a classifica com o código CID 10: F 12.


Há uma doença psíquica e uma grave questão social.


A nossa sociedade vive uma Epidemia de infestação de dorgas psicoativas lícitas ( assim chamadas por pura convenção) e ilícitas.


Por que agora abandonar o Jobson?


Será que a diretoria do Botafogo vai ser tão ingrata com o atleta que resgatou a dignidade de toda uma equipe, impedindo-a de uma recaída traumática na segunda divisão?


Será que a diretoria do Botafogo, não terá o famoso fairplay futebolístico para oferecer a mão amiga ao atleta humilhado por sua doença?


Jobson não tem no momento outro futuro que não seja o Futebol.


A sua dependência química pode ter o mesmo empenho em tratamento que uma lesão muscular.


Espero que o Tribunal de Justiça Desportiva não o julgue com dureza e que decrete o seu banimento do esporte. Isso é uma Pena de Morte. Isso é a condenação do pobre coitado a afundar-se de vez nas drogas.


Rogo clemência ao juizes do Tribunal de Justiça Desportiva para não perderem a aoportunidade de salvar um homem da desgraça social, moral e biológica.


Ajudem o Jobson!


Recuperem o Jobson!


Ele merece por que é um ser humano e por causa de sua inteligência corporal.


Que Deus perpasse o coração e as consciências dos juristas do Tribubal de Justiça Desportiva para que o futuro de um menino pobre não seja aquele que estava escrito e que ele estava em vias de reescrever.





sábado, 19 de dezembro de 2009

Nem todo remédio de baixo custo é "genérico"


Há um desconhecimento muito grande quanto à Lei dos Medicamentos Genéricos.


A Lei nº 9.787 é de 10 de fevereiro de 1999 e entrou em vigor em 9 de agosto de 1999.


Esta Lei cria três categorias principais de medicamentos:



1- Medicamento de Referência :

produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro.

Resumo: É o original. É o lançamento. Geralmente é o mais caro.


2- Medicamento genérico:

É um medicamento quase idêntico ao produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela Denominação Comum Brasileira ou, na sua ausência, pela Denominação Comum Internacional.

Resumo: É uma cópia autorizada do original. É cerca de 30 % mais barato que o medicamento de referência.


3- Medicamento Similar:

É aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em caracteristicas relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.

Resumo: É um produto muito semelhante ao medicamento referência, embora não seja genérico. Gerlamente é mais barato que o de referência, podendo ser inclusive mais barato que o genérico.


Há entetanto, uma quantidade muito grande de medicamentos similares, bons e maus.

O máximo cuidado em comprar similares.


Cuidado com aqueles similares que são "empurrados" por balconistas. Podem ser medicamentos "bonificados", ou seja, os laboratórios dão maior porcentagem ao vendedor pela sua venda.


Eu recomendo procurar o original ou o genérico, de preferência de um laboratório reconhecidamente confiável.


Há bons similares. Se o laboratório é conhecido e confiável, é possível comprar os bons similares que são muitas vezes mais baratos que os genéricos.


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Injúria e Difamação entre médicos



Meus amigos,

Desde o ano de 2007 especializei-me em Psiquiatria (não é Saúde Mental) na Universidade Estácio de Sá e estou em fase de registrar o meu certificado nanossa cooperativa para oferecer aos usuários mais uma opção nesta especialidadeem Campos.


Todavia, a notícia de que estou atuando em Psiquiatria já está me trazendo novos clientes. No dia 20/09/2009 atendi a uma adolescente, com sintomas de taquicardia, transpiração excessiva em momentos específicos, que lhe traziam mal estar e angústia.

Ao exame clínico, ausculta cardíaca normal, ausculta pulmonar normal, sem ruídos, pressão arterial 90x60 milímetros de mercúrio, normal para a idade. Havia também uma queixa de incontinência urinária no momento da ansiedade. Expliquei a ela e à sua mãe, que tratava-se de um quadro de Transtorno de Pânico e que era comum na idade, mas que ficaria curada em pouco tempo, pois não havia depressão e nem outros sintomas associados. Prescrevi uma medicação indicada em todos os protocolos atuais da Psiquiatria, para o caso.

A cliente retornou à consulta no mês seguinte, melhorada, sem sintomas de incontinência e ausência de crises de pânico. Em 22 de outubro próximo passado, devido a intercorrências escolares,o quadro piorou novamente e eu acrescentei mais uma dose diária da medicação e acrescentei outra de uso emergencial na forma sublingual.

No dia 24 de novembro, retornou à consulta sem sintomas novos e sentindo-se bem, tendo usado apenas uma vez a medicação sublingual.

Entretanto na primeira semana de dezembro, ela foi atendida com sintomas gastrointestinais em um hospital particular de nossa cidade, por uma médica , que, ao escutar as queixas da paciente questionar que medicamentos ela usava, acusou-me frontalmente, segundo a mãe e a própria paciente, de "ser louco, ter `cara' de louco".

Afirmou irresponsavelmente que eu não tinha especialização em Psiquiatria. Disse também que aquela medicação estava errada e que a prova era que os meus filhos eram doentes mentais.

Disse que meus filhos eram loucos e eu não conseguia tratá-los. Se não conseguia tratar meus filhos, como eu poderia tratar o dos outros.

Não tenho nenhuma relação com a referida médica. Nunca fui à casa dela, e ela nunca foi à minha casa. Nossos pouquíssimos encontros foramcasuais e até cordiais. Expliquei à mãe então que eu tinha um certificado de especialização em Psiquiatria e freqüentava congressos, tendo inclusive retornado de São Paulo recentemente onde encontrei vários colegas psiquiatras de nossa cidade.

Entretanto, dei liberdade a ela de procurar outro profissional. A mãe resolveu, em função dos resultados positivos até então, continuar sob os meus cuidados.

Sei que existem medidas legais e disciplinares no contexto de nosso Código deÉtica para questionar a colega.

A minha conduta na esfera psiquiátrica está respaldada em todos os protocolos de Transtorno de Pânico em idade infantil com sintomas de tenesmo e/ou incontinência urinária.

Não tenho vontade de reagir a esse insulto. Mas como evitar que essaprofissional reincida em suas insinuações, aleivosias e ofensas pessoaisenvolvendo familiares?

Não quero responsabilizar a direção do hospital por manter uma médica reincidente em atitudes antiéticas. Mas como evitar a possibilidade de que essasatitudes continuem não apenas em relação à minha pessoa, mas também em relação aoutros colegas?

Sei que diante do Conselho eu posso denunciar a ambos, mas não quero. Como agir diante de uma situação destas? Agindo com o rigor da lei? Ou tratando a mesma como uma pessoa enferma psíquica? Mas mesmo os doentes mentais devem teras suas regras de conduta e precisam ser contidos em sua fúria verborrágica e heteroagressiva.

Que fazer?
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domingo, 6 de dezembro de 2009

Prá não dizer que não falei do futebol


Esta é a minha primeira postagem em meu blog sobre esporte e mais especificamente, o futebol.
Só abro essa excessão por que meus filhos são flamenguistas. Pedro, professor de Biologia de duas escolas públicas e do Anglo, chorou ao ver o hexacampeonato, pois em 1992 ele tinha 8 anos. O mesmo digo da Juliana, professora de Física do IFF e do Anglo, que pouco se lembra do penta, quando tinha apenas 6 anos. Isabel, professora de Inglês do Anglo, não é muito interessada em futebol, mas gosta do Flamengo.
Saulo, o acadêmico de Medicina da UFF, está se acostumando a vidinha carioca de ir ao Maracanã. Foi um felizardo, pois assistiu hoje, de camarote, em pleno maraca lotado, ao primeiro título nacional do Flamengo de sua vida.
Frederico e Alexandre, gêmeos, 13 anos, pouco vibram, mas vibraram hoje, vestindo camisas do time e bonés, além de empunhar bandeiras no carro, na volta para casa.
Foi um jogo feio, pouco competitivo, mas o que valeu foi a emoção do título.
Mas o Flamengo mereceu!
Andrade (que carinha legal !) mereceu!
A equipe é de valor e ganhou antecipadamente todas as "finais" no segundo turno: São Paulo, Palmeiras, Internacional, Cruzeiro e Atlético Mineiro.
E termino parabenizando também o Vasco, campeão da série B; o Fluminense, que de modo hercúleo escapou da segundona e o Botafogo, que se segurou e ainda empurrou o Palmeiras, com a sua mancha verde raivosa e antiesportiva para fora da Libertadores.
Rendo também homenagem ao América, ao Goitacás, que quase chgou lá, ao Duque de Caxias e ao Macaé.
Todos esses times do nosso esquecido estado do Rio de Janeiro foram vitoriosos e são uma honra para o nosso povo!
Viva Rio!