domingo, 29 de junho de 2008

A JUSTIÇA SOCIAL & O EVANGELHO DE JESUS



Desigualdade entre salários de pobres e ricos cai 7%



Retorno do crescimento econômico do País desde 2004 teve efeitos positivos no mercado de trabalhoDados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) apontam que o rendimento dos trabalhadores mais pobres cresceu proporcionalmente mais do que o dos mais ricos entre 2002 e 2008, diminuindo a desigualdade de salários existente entre esses dois grupos. A queda na desigualdade foi de 7% entre o quarto trimestre de 2002 e o primeiro de 2008. O levantamento mostra que o Índice de Gini, indicador de desigualdade de renda, que varia de zero a 1 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), caiu de 0,540 em 2002 para 0,509 em 2007. “Até o final do mandato do presidente Lula o índice de Gini deve chegar a 0,49, o menor desde 1960", afirmou o presidente do Ipea, Marcio Pochmann.





Fonte: http://www.brasil.gov.br/noticias/em_questao





A LEI SOCIAL DO EVANGELHO





Jesus pregou a Justiça Social que deveria começar pelo coração dos homens.





Jesus pregou as multidões e não esqueceu-se de alimentá-los.





Jesus pediu ordem ( que se assentassem em grupos de 50 e 100) e ficassem tranquilos.





Jesus pediu que os que tivessem algo em poder particular fosse oferecido ao coletivo.





Jesus com a ordem e com o despojamento, produziu a multiplicação.





Organização e despego aos própiros bens; fazer tudo com decência e ordem como nos disse Paulo





de Tarso; altruísmo, desapego: eis os ingredientes do milagre. O alimento na Terra multiplica-se





com a organização social e com o amor ao próximo, convertendo a sobre de alguns, a fartura de





alguns, a opulência de alguns poucos... na sobrevivência de muitos.





E Jesus aliou o amor ao próximo à caridade da palavra.





Ensinar os que comem a viver. Ensinar os que alimentam o corpo, a alimentar as suas almas com





aquela comida que nunca se dissolve na bioquímica da assimilação





alimentar.





Jesus, o pão da vida, quer a justiça aliada ao amor.





Essa é a equação mais simples e a mais difícil de ser solucionada em nosso mundo governado





pelo egoísmo.








quinta-feira, 26 de junho de 2008

O CONTRA-EXEMPLO DA ELITE



"E o rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e toda Jerusalém com ele."

Mt 2:3



O exemplo vem de cima, diz a sabedoria popular.


Sabe-se que uma sociedade evolui psicologicamente, culturalmente e sociologicamente através do exemplo de dignidade de seus governantes. Um governo que pauta pela ética e por princípios morais elevados certamente conduz os seus tutelados a um maior padrão moral e ético.

A sociedade reflete em suma o padrão psíquico de seus governantes. Ela cresce em uníssono com os bons governantes e entra em processo de degradação moral e ética com o exemplo degradante e aético que é demonstrado pela elite do poder.

Quem primeiro observou isso foi o evangelista Mateus que referiu-se ao momento em que Herodes soube que um rei havia nascido. Ele perturbou-se, isto é entrou em estado de transtorno psíquico com as suas conseqüentes alterações de comportamento. Esta alteração levou os cidadãos de Jerusalém a seguirem o mesmo padrão comportamental de seu líder político.

Através dos tempos os herodes tem se multiplicado. O arquétipo herodes é de mandatários de poder temporal absolutamente indignos, corruptos, que vendem a sua alma, traem seu povo, desesperam-se ante a possibilidade de perder as vantagens ilícitas, tornam-se grande perdulários, devassos e estimam a ostentação de sua opulência.

Com semelhante quadro estampado em todas as formas de mídia, a pureza original inata do populacho também entra em processo de degradação e a barbárie se multiplica em todos os rincões da nação ou cidade.

Vivemos um destes momentos de banalização do sentimento, quando a palavra de ordem é a corrupção de todos os valores morais mais sagrados de nossa humanidade. Essa deterioração de valores éticos no escalão superior da sociedade difunde-se com efeito multiplicador e degenera toda uma geração de almas que podem inclusive legar a geração seguinte os contra-valores éticos repassados como norma. É assim que cultua-se o roubo considerando-o normal. É por isso que a honestidade é um valor desconhecido. E é por isso que uma geração como a atual é absolutamente desalentada quanto ao futuro. E a quem debitar um prejuízo moral deste quilate? Desesperançar as pessoas é uma forma de matá-las também por que esta é uma morte de alma.

O contra-exemplo da elite tem efeitos deletérios por cerca de três gerações, fazendo crescer em proporção geométrica os seus malefícios.

Que tenha Deus piedade destes novos herodes.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Ruth Cardoso cumpriu a sua missão


A D. Ruth Cardoso, esposa de Fernando Henrique Cardoso desencarnou.
Termina a sua experiência na Terra e dirige-se para outras paragens onde não pode reinar a mágoa e os rancores da nossa vida mesquinha.
Cumpriu a sua missão. Permaneceu casada por 55 anos, foi professora, filósofa, antropóloga, militou na política e na ação social e deu um exemplo de nobreza ao ocupar a posição privilegiada de primeira dama da nação, com a máxima discrição e classe.
Merece os nosso melhores pensamentos e orações, rogando a Deus pelo seu merecido descanso e por suas novas lutas nas moradas da casa do Pai.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Nenhum poder terias...


Entendo o mundo como um projeto de Deus.

Deus permitiu ao homem a autonomia sobre as

suas ações e a responsabilidade sobre seus

resultados.

A alguns homens Deus outorgou o poder de julgar.


Salomão, filho de Davi é o ícone destes homens a

quem concedeu o Criador, a sabedoria e a

equanimidade nas decisões. Assim diz o próprio em I Reis 3:27, 28:

" Então respondeu o rei, e disse: Dai a esta o menino vivo, e de maneira nenhuma o mateis, porque esta é sua mãe. E todo o Israel ouviu o juízo que havia dado o rei, e temeu ao rei; porque viram que havia nele a sabedoria de Deus, para fazer justiça."

A Justiça na Terra cumpre o mandato de uma concessão divina!

Pilatos era um Juiz.

Ele julgou com pressa, arrogância e impaciência, dizendo a Jesus:


"Não me falas a mim? Não sabes tu que tenho poder para te crucificar e tenho poder para te soltar?"
Jo 19:10.

Ao que Jesus respondeu: "Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado." Jo 19:11

Essa é a outorga do poder.

Desse modo os juizes devem obediência a Deus!

A Ele, responderão os juizes a respeito destas situações esdrúxulas as quais estamos passando

em nossa cidade.

Alguém responderá por isso diante de Deus e suponho que não sejam os humilhados da sorte e do

destino, antes os que detém o poder auferido do alto, que certamente prestarão contas

do que fizeram com esse empréstimo divino.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Que lei é essa?


Que tipo de poder é esse que:

1- Entende que Campista fraudou o sistema democrático ao ser eleito bbeneficiado por votos ilegais?

2- Ao mesmo tempo permite que o seu vice eleja-se pela mesma situação que teria gerado o impedimento de Carlos Alberto?

3- Considera que as evidências encontradas até agora ainda não são suficientes para impedir um poder executivo?

4- Que reafirma após quase quatro anos que C.A. Campista realmente não tem direito algum?

5- Que autoriza os candidatos processados por malversação de verba pública a concorrerem mais uma vez?

6- Que permite que se mantenha o mesmo sistema de 20.000 empregos sem concurso que gera uma situação anômala de garantir eternamente 100.000 votos para o candidato da situação?

7- Que por um curto período de tempo, fez valer um acordo com o Município para dispensar esses funcionários sem concurso público democrático e ético?

8- Que reavalia a sua posição, não diante de um recurso do Município, mas das empresas contratadas irregularmente para gerenciar estes contratos aéticos?

9- Que impede que o PSF funcione numa cidade como Campos, penalizando a população pobre e beneficiando direta e indiretamente os maus gestores do modelo de contratação fraudulento?

10- Que age em seus três níveis desarmonicamente e antagonicamente?

sábado, 21 de junho de 2008

Clientelismo e voto fisiológico



Clientelismo é um sistema de favoritismo político, que no bom latim traduz-se: "do ut des" ou seja, dou para que me dês.

Voto fisiológico é um sistema eleitoral em que uma das moedas de troca para compra de votos é emprego.

A cidade é pobre. A cidade é estrategicamente insuficiente em oportunidades de emprego o que constrange uma grande parte da população a ser "cliente" do poder público que distribui favores.

Os favores são pontos de taxi, bolsas de estudo em faculdades particulares (caras), empregos sem concurso público, no nível do "baixo clero".

E grandes acordos comerciais traduzidos em licitações fraudulentas com empresas não idôneas para o "alto clero".

Essa situação anômala produz "novos ricos" que fazem a alegria dos corretores de imóveis da cidade. Um corretor afirmou-me que no mês em que a cidade parou, não se vendeu apartamentos de alto luxo em Campos.

Desse modo a cidade tem com 20.000 empregos sem concurso, cerca de no mínimo 100.000 votos clientes, fisiológicos. Esses votos irão certamente para o candidato da situação.

Outra parte importante dos votos é formada pela chamada classe dominante, os amigos do rei, o "alto clero" ou em bom russo, a "nomenklatura".

A solução desse dilema passa por uma justiça independente e que prove a sua inteireza moral e ética.

A solução do dilema é claro que é complexa, pois ao resolver a questão política criará uma pressão social nos chamados clientes do "baixo clero".

O "alto clero" é aquele tipo de gente que cumpre o que a personagem da Malu Mader (Maria Lúcia) disse para o João Alfredo (Cássio Gabus Mendes)no final da mini-série ANOS REBELDES: "os sacanas todos se deram bem".

Quanto a questão do desemprego dos clientes do "baixo clero", a solução é educacional e não pode haver nada mais importante nessa hora que aproveitar para educar.

Ser honesto, ser ético, em breve, creio firmemente nisso, será a palavra de ordem de nosso planeta. Isso é cultivar a ESPERANÇA que é uma das três virtudes teologais pregadas por Paulo de Tarso na sua epístola aos Coríntios.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

O Progrma Saúde da Família em Campos




O Programa de Saúde da Família é um projeto do governo federal que iniciou-se em Niterói no ano de 1991. Segundo enfermeira Valéria Monteiro :

"Em 1991 concretizou-se um conjunto de decisões políticas para adaptar em Niterói a experiência cubana de medicina familiar e, a partir dessa etapa, foram desenvolvidos estudos preliminares que culminaram com a inauguração do primeiro Módulo do município em setembro de 1992."

"A Constituição Federal de 1988 e, posteriormente, as Leis 8080/90 e 8142/91 resultantes da mobilização de setores progressistas pela reforma do sistema de saúde brasileiro, representam o arcabouço legal do Sistema Único de Saúde (SUS). As tentativas de instituir um modelo assistencial organizado por lutas político-institucionais dos atores sociais envolvidos no processo têm resultado em várias experiências, que implementam ações de saúde voltadas principalmente para a melhoria da qualidade da atenção em saúde."

"Em 1989 iniciaram-se diversos contatos e intercâmbios de experiências entre profissionais de Cuba e de Niterói, quando o município atravessou duas epidemias de Dengue, além de a de Meningite (1991). A partir de então, consolidou-se o intercâmbio técnico-científico que originou o re-exame da atenção primária à saúde em Niterói e a elaboração do Projeto médico de família.

Tal aproximação permitiu melhor conhecer a aplicação do Plano de medicina familiar desenvolvido em Cuba, o que resultou em um acordo de assessoria técnica para estudo de viabilidades de adaptação do plano cubano à realidade municipal. Considerou-se que a proposta em questão era compatível com as mudanças interpostas pelo processo de municipalização, ampliando a estratégia de regionalização dos serviços, estabelecendo facilidades de acesso às populações situadas em áreas de risco, definidas pelo diagnóstico ambiental de Niterói feito à época.

A partir do detalhamento dessa estratégia foi elaborado um Projeto de Lei regulamentando as bases do Projeto médico de família, propondo como elemento de sustentação a parceria com o movimento associativo local e definindo uma linha metodológica factível com disponibilidade de recursos financeiros para o setor.

Apesar de as diferenças existentes entre os dois países, Niterói buscou na experiência cubana a viabilidade política de um plano municipal que respondesse aos princípios do SUS. Para tanto, foram levados em conta, entre outros fatores, a humanização do atendimento de forma a facilitar a construção da cidadania e a consciência dos determinantes acerca do processo saúde-doença; a saúde integral da população; e o fortalecimento da promoção à saúde e o estímulo para promovê-la."

"Definida uma base territorial para a implantação do modelo, inicia-se o mapeamento da área com levantamento e delimitação geográfica. As etapas-chave após o diagnóstico de área consistem em apresentação da metodologia à comunidade, construção do módulo, seleção e treinamento das equipes básicas, setorização, cadastramento e primeiras avaliações para nortear as atividades futuras.

O universo populacional é dividido em setores, atendendo dessa forma a fase de setorização. O número de equipes básicas é proporcional ao número de setores da área, ou seja, cada setor abrangendo 200 a 250 famílias, cerca de 1.000 a 1.200 pessoas residentes adscritas a cada equipe básica. Assim, uma comunidade de quatro mil moradores (média atual) dispõe de até quatro equipes básicas, sendo uma para cada setor constituído.

As equipes básicas ficam instaladas em uma edificação modular, por isto denominada Módulo, construída na própria área, o que facilita o acesso da população à equipe e vice-versa. O módulo é composto de dois consultórios, sala multi-uso, sala de vacinação e nebulização, farmácia, pequena copa, dois banheiros e área livre de recepção e circulação. Cada módulo está equipado com recursos mínimos para funcionamento das atividades cotidianas de uma unidade de atendimento primário"

"Desse modo, a equipe multidisciplinar de supervisores complementa as ações da equipe básica, sendo responsável pela capacitação permanente dos profissionais, objetivando garantir a resolutividade dos médicos e auxiliares de enfermagem sobre os problemas diagnosticados. Estes profissionais atuam nos módulos realizando visitas semanais, onde organizam interconsultas, avaliações individualizadas de situações atendidas e discussões dos aspectos inerentes às estratégias operacionais. Cabe a cada equipe de supervisão a responsabilidade de trabalho com até 20 equipes básicas."
(1)


Através destas ponderações históricas e sociológicas da Enfermeira Valéria Monteiro, minha colega de Liceu de Humanidade de Campos e filha da saudosa D. Ruth Monteiro, fica caracterizado o PSF como um programa de atenção básica e capaz de implementar na população um novo padrão de saúde com base na visão que eles próprios terão deste bem social e político que é a sua saúde.

É dever de todo cristão lutar com todos os seus esforços para promover uma saúde de qualidade e que seja renovadora do padrão psíquico e físico do paciente.

Isso promove uma nova categoria de paciente, que não quer apenas um medicamento, mas pede um novo estilo de vida onde é mais importante não adoecer para integrar a rede de promoção humana de sua comunidade que adoecer para usar o sistema de alta complexidade.

Por isso, uno a minha voz a tantos quantos lutam e esforçam-se para que a nossa cidade implemente definitivamente em todos os rincões de sua larga extensão este programa de geração de consciência de saúde.



(1)http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40141999000100015&script=sci_arttext

quinta-feira, 19 de junho de 2008

De onde veio essa idéia


De onde veio a idéia de que Campos tem um carma?

Da consciência da violência que foi praticada contra os escravos, para não falar do genocídio dos goitacazes.

Onde essa idéia peca?

Na compreensão da Lei de Causa e Efeito. Se quem causou o sofrimento, tortura e martírio de uma quantidade incontável de índios e africanos foram um número limitado de pessoas, como poderia resultar dessa equação um número muito maior de pessoas culpadas resgatando o erro?

Portanto, repetindo a postagem anterior, Campos não tem nenhum carma e não é construangida a sofrer.

Mas a cidade como um todo necessita de um novo padrão de pensamento e conduta diante de Deus e dos homens.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Campos tem um carma?


Campos pode ser uma cidade maldita?

No antigo testamento há exemplos de castigo divino sobre cidades. Sodoma e Gomorra foram destruídas por ordem expressa de Deus.

Nínive teria o mesmo destino que aliás foi predito por Jonas, mas não foi destruída. Deus pediu a Jonas para pregar o arrependimento e ele fugiu, pois tinha tanta antipatia da cidade que por ele Deus nem precisava avisar, destruía de vez. Entretanto, Deus castigou Jonas e fez o seu navio ir à deriva até jogarem Jonas ao mar. No oceano, ele foi deglutido por um cetáceo e cuspido na praia. Percebendo que não deveria ter desobedecido, volta a Nínive, prega o arrependimento e o povo da cidade se converte.

Obviamente a cidade não foi destruída. Jonas não gostou pois tinha “um nome a zelar”, mas Deus achou mais importante zelar pela cidade.

Jesus lançou uma maldição sobre Jerusalém, que foi destruída no ano 70.

E aí fica a pergunta no ar?
Campos pode ter sido vítima de uma maldição dos escravos que aqui foram supliciados e dizimados aos milhões, tendo sido uma das mais violentas escravidões do Brasil?

Não creio nisso.

Campos tem um padrão comportamental reconhecido por todos os “estrangeiros” que aqui vem morar.

O carma, isto é a resultante de forças das causas e efeitos para uma alma coletiva de uma cidade é um complexo sistema de equações.

Nesse caso pode-se supor que se existe alguma determinação celestial para punir a alma coletiva de Campos, poderia a ordem pode ser mudada, assim como em Nínive, se o comportamento da maioria do seu povo mudar também.

Não há determinismo de Deus para se destruir coisa alguma. Deus é Pai. Não se interessa um punir, mas em ensinar.

A nossa cidade só pode ser relegada ao abandono e ao desalento por ação de seus próprios representantes.

Campos não tem carma. Mas os seus governantes certamente adquirem responsabildiade diante de Deus sobre suas ações no destino de todo um povo.

Não se pode culpar a Deus. A nossa classe dirigente é responsável absolutamente pelas aflições pelas quais passa a apopulação. Toda lágrima será computada na conta eterna de quem a causou. Como disse certa vez Chico Buarque: "...você vai pagar e é dobrado, cada lágrima rolada neste meu pesar..."

domingo, 15 de junho de 2008

Metáfora de uma situação esdrúxula


Fulano era o funcionário de um grande banco estatal.

Seu salário era muito bom.

Fulano ascendeu cargos importantes na empresa e já gerenciava importante pasta de grandes negócios. Ele tinha participação nos lucros auferidos pela instituição com os contratos fechados.


Fulano sofre um assédio cada vez mais intenso de grandes empresários com a finalidade de facilitar certos contratos fraudulentos que assegurariam importantes somas para Fulano.


Fulano aceita e tem convicção de que não deixou pistas de seus negócios escusos.


Acontece que a instituição financeira além do conselho fiscal que a audita mensalmente, tem também rigorosíssimas auditorias externas que conseguiram sérios indícios da fraude.


Fulano foi chamado a depor em comissão interna do banco que investiga possívies fraudes financeiras na instituição envolvendo altos funcionários e grandes empresários.


As evidências tornam-se gritantes e um conselho executivo da instituição suspende Fulano até que o inquérito, agora criminal seja concluído.


Enquanto transcorre o tempo do inquérito, é publicado um Edital para Concurso para o banco estatal.


Fulano sem nenhum escrúpulo, inscreve-se para o concurso.


A comissão do concurso indefere a sua inscrição com a justificativa de que o mesmo está sendo processado pela instituição por suspeita fraude contra o sistema financeiro praticada na instituição.


Fulano, com mais indiscrição ainda, recorre à Justiça para presenrvar o seu direito, alegando que o Edital do Concurso é omisso neste ponto.


A corte máxima dá ganho de causa a Fulano, que mesmo respondendo a um processo de fraude contra o banco , pode concorrer a uma outra vaga na mesma instituição financeira.


Qualquer semelhança com fatos ou pessoas reconhecidas pode ser mera coincidência.


A colaboração de minha filha Juliana


Oi, pai!
Também te parabenizo pela criação do blog. Bem, a respeito do post "E Campos?", tenho alguns questionamentos a fazer. Será que existe alguma chance para esse possível candidato suprapartidário?

E se houver, essa pessoa que virá de alianças nada convencionais será merecedora de alguma confiança? E caso haja um segundo turno com os dois candidatos mais prováveis, haverá mesmo uma opção menos pior?Acho que existe um grande problema na democracia brasileira, nós temos o hábito de confundir democracia com voto.

Dessa forma, votar nulo realmente seria lavar as mãos, já que o voto seria a mínima parte que nos caberia nesse latifúndio.Se a nossa visão de democracia, no entanto, estiver para além do símbolo de votar, poderíamos facilmente perceber que já estamos lavando as mãos há muito tempo. E que mesmo votando contra tudo isso, ainda seria muito pouco diante do nosso verdadeiro papel como cidadãos.

Escolhendo em cada eleição o candidato menos pior, nós, cidadãos conscientes, achamos que cumprimos nosso papel na democracia campista. Afinal, nós votamos no melhor pra Campos, independente se ele ganhou ou perdeu. Se o nosso candidato perdeu, é culpa do povo, essa gente ignorante.

Se ganhou, nos contentamos em defendê-lo durante o seu mandato ou em afirmar que tal político foi uma decepção para nós. Em nenhum dos casos, assumimos nenhuma responsabilidade após o voto.Enfim, nas atuais circunstâncias, creio SIM que o voto nulo, pelo menos num provável 2o turno, seria uma boa opção.

É até questão de coerência.

Não podemos tomar parte na eleição das dinastias "X " ou "Y" novamente e achar que cumprimos nosso papel. Basta de menos pior!!! E acredito também que, qualquer que seja o candidato eleito, está na hora de montarmos juntamente com a sociedade campista (professores, trabalhadores, estudantes, MST, CPT, sem-teto, trabalhadores em geral) uma articulação séria para cobrar de nossos políticos uma postura mais decente, mais humana e mais justa diante desse povo tão sofrido.

sábado, 14 de junho de 2008

Um pouco de Nina Arueira


“ Não é necessário que se formem partidos e regimes para garantir aos esfomeados o pão que de direito lhes pertence. Basta que uma voz ressoe constante , aos ouvidos dos opulentos e lhes lance no íntimo as cenas tétricas e reais da fome, da miséria, do vício, da doença, do crime, da morte que são o ambiente normal dos que trabalham sem recompensa e sem ser lembrados... Se cada opulento vagabundo olhasse através do seu luxo, o esforço penoso do pobre, que para lhe oferecer tudo, tudo tirou de si, decerto a Verdade viria, descobrindo-lhe os horrores que se escondem sobre o ouro e guiaria a sua mão para a Fraternidade, que é a suprema aspiração dos espíritos bem formados.
Se todos abdicassem um pouco de sua personalidade e voltassem os olhos para a coletividade, veriam um novo mundo de amarguras, e quereriam agir, e trabalhar e viver, para a ventura dos edificadores de seu luxo.
E o mundo todo seria feliz!
E nenhuma blasfêmia enegreceria o céu das consciências.
E uma eterna alegria, e uma possibilidade de mais glórias se desdobraria no eterno destino do homem.
E as portas do Edem se abririam na Terra.”


Livro: NOVO CÉU E NOVA TERRA, de Nina Arueira. Scortecci. São Paulo. 2005

Por que esse título?

Por que foi um título que escolhi para o livro de Nina Arueira, republicado em 2005 nos 70 anos da Escola Jesus Cristo e nos 70 anos de sua partida para a pátria espiritual.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

E Campos ?

Que dizer de nossa política goitacá?
Que dizer de nossa terra que foi refém da agroindústria por alguns séculos?
Como entender que após a decadência da aristocracia rural, haja se emncipado uma nova Nomenklatura que se excede muito mais na opulência e nos métodos de degradação social que as mais reacionárias oligarquias de nosso passado?

Finalmente chegamos num limiar de nossa história.
É preciso que o cenário político e social de nossa terra abrigue uma classe política mais altruísta.

Altruísmo: eis o método de trabalho a que aspiramos.

Ética: eis a técnica de construção de um futuro para a terra confiscada aos goitacazes e tão malbaratada até os dias de hoje.

Um caminho novo na política de Campos: é o que todos os cidadãos que honram seu voto querem no momento.

Existe Esperança!

Existe uma saída: essa saída é uma possibilidade de se eleger alguém que congregue os segumentos da sociedade que não compactuaram com corrupção.

No momento não cabe partidarismo, pois a gravidade pede um movimento supra-partidário!

No momento não cabe o voto nulo, pois essa é a decisão de Pilatos que entre o Salvador do mundo e um salteador, lavou as mãos.

Não lavemos nossas mãos. Abster-se de tomar uma decisão não é ter as mãos limpas.
Ter limpas as mãos e trabalhar pela renovação social, psíquica e espiritual de nossa terra.

Por que este blog?

Sou um ser político.
Estas palavras de Isaías e João Evangelista há muito são fonte de inspiração para mim.

Aspiro por um mundo novo!
Aspiro e luto com todas as forças de minha alma para a instalação do Reino de Deus na Terra.

E o Reino de Deus na Terra prima pela Justiça.

Não podemos compactuar com o ódio e a ganância.

Não posso compactuar com o modo capitalista de vida que é altamente degradante para o nosso planeta e para a humanidade.

Este blog é um foum de política.
Aqui eu posso postar o meu pensamento político na ótica cristã.
Penso política na ótica reencarnacionista.
Penso política e sociedade na ótica do amor ao próximo.

Mas sobretudo penso política e sociedade na certeza de que o nosso mundo precisa ser mais solidário e cristão e que as práticas corriqueiras em nossa convivência comum precisam de uma grande dose de justiça para que a humanidade possa conviver harmoniosamente no que concerene à terra e aos homens.

Novo Céu e Nova Terra

Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão. (Isaías 65:17)


E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. (Apocalipse 21:1)