domingo, 17 de outubro de 2010

Marina e a Dissonância Pós-Decisional ( ou lavar as mãos)


Marina é tão pura em sua arte política que preferiu repetir o gesto de Pilatos.
Pilatos fiocu conhecido na história com o gesto de lavar as mãos para limpá-las da culpa por haver ordenado a crucificação de Jesus Cristo. Um artigo da "Science", denomina essa atitude de "Dissonância Pós-Decisional. "


Este estudo foi publicado na edição de maio da “Science” : "Lavar as mãos acalma a consciência após tomada de decisão", diz o estudo .


Isso lança novas luzes sobre o gesto de Pôncio Pilatos, aquele governante romano que entregou Jesus à crucificação e depois lavou as mãos, como quem dizia: ‘Quer saber? Não tenho nada a ver com isso.’


É uma variante da Dissonância Cognitiva, que é o nome científico do nosso desculpismo. Sempre se arruma uma justificativa para se ir contra a consciência e não sentir peso nela.


Além de utilidades mais imediatas (como por exemplo evitar o contágio pelo vírus da nova gripe), dar um bom trato nas mãos com água e sabão ajuda a tocar a vida depois da tomada de decisões.


Além disso alivia o desconforto criado pela manutenção na mente, ao mesmo tempo, de duas ideias opostas. Mais precisamente, da “dissonância pós-decisional”,

a tendência de valorizar as alternativas escolhidas, ainda que forçando a barra, e fazer pouco caso das rejeitadas


Portanto, Marina se preservou assumindo uma atitude pilatesca. Lava as mãos.

Quase que prega o voto nulo, outro expediente fundado por Pôncio Pilatos.


Fica bem evidente o sucesso que essaatitude vem assumindo entre os políticos brasileiros.


Fica bem com todo mundo, não se macula com opiniões arriscadas , mas o caráter...


... fica a desejar!

Um comentário:

Brand Arenari disse...

Marina chegou a dizer que o PT acolheu melhor suas propostas, da mesma maneira que Pilatos disse nao ter nada contra Jesus, que o achava até um "bom rapaz".