No seu último número, o qual recuso-me moralmente a fazer um link em meu blog, a famigerada revista 'veja' defende através do intragável Diogo Mainardi a instituição da tortura.
E ainda publica um artigo desqualificando o herói brasileiro Alberto Santos Dumont, elegendo os ambiciosos Wright bros. como os verdadeiros inventores do aeroplano. Usam argumentos falaciosos e maliciosos para fraudar a história.
Escrevi a seguinte carta para a insuportável revista:
"Ler um artigo do Mainardi já é um exercício nauseabundo para um ser sensato.
Lê-lo defender a tortura em plena revista chamada de imprensa livre, deixa-me perplexo e enojado.
Ler um artigo falso e altamente calunioso, malicioso em sua forma e em seus propósitos, como o que alude a Santos Dumont o título pejorativo de "tio" da aviação, faz-me realmente crer que esta revista atingiu o zero absoluto da humanidade.
"Veja" para nunca mais! "
Lê-lo defender a tortura em plena revista chamada de imprensa livre, deixa-me perplexo e enojado.
Ler um artigo falso e altamente calunioso, malicioso em sua forma e em seus propósitos, como o que alude a Santos Dumont o título pejorativo de "tio" da aviação, faz-me realmente crer que esta revista atingiu o zero absoluto da humanidade.
"Veja" para nunca mais! "
Flávio Mussa Tavares
3 comentários:
Bem, Flávio, deixei de assinar a Veja, dentre outros motivos, por causa do Mainardi. Não dá. Trata-se de um jornalista sem brilho, embora inteligente, que busca se destacar através de artigos belicosos, geralmente ressentidos, nos quais ele trata nosso país como lixo o tempo todo. O verniz é de crítica ao governo, ou algo assim, mas o tema de fundo é sempre este.
A gota d'água foi quando, há alguns anos, ele dedicou uma coluna a desrespeitar e achincalhar o Zuenir Ventura, que é um dos jornalistas mais éticos, respeitados e coerentes do Brasil.
Já escrevi para a Veja também, certa vez, e minha carta foi publicada, mas parece que os editores gostam de ter este indivíduo pouco afeito à dignidade da profissão em seus quadros.
Deve ser uma questão de afinidade.
E pensar que o editor é o Eurípedes Alcântara, que eu conheci ainda criança, em Belo Horizonte, onde nasci e vivi até os 14 anos.
Acompanhei de certa forma a carreira dele, pois assim que foi para a Veja ele alugou um apartamento perto de nossa casa (já estávamos morando em SP), a esposa dele pouco conhecia São Paulo, e recorria por isto muitas vezes à minha mãe. Adivinhe porque ele se chama Eurípedes...o pai dele, já desencarnadado há muitos anos, era espírita e desenvolvia muitos trabalhos em prol da doutrina,em Belo Horizonte, inclusive chegou a escrever alguns livros, se não me engano.
Abraços,
Beth
Eu deixei de assinar a Veja, não por causa dos artigos do Mainardi, que sempre são polêmicos não há como negar.
Deixei de assinar Veja, por entender que a linha editorial da revista derivou para uma postura reacionária e direitista, na contra-mão de tudo que acredito e professo.
Um exemplo disso foi quando a revista publicou uma grande matéria sobre Che Guevara, onde pintou a figura do revolucionário como a de um simples assassino sangüinário e não enfocando a sua ação libertária e revolucionária, na defesa daqueles que são injustiçados.
A partir dessa edição, vi que Veja era um caso perdido. Deixei-a de lado e parti para outras leituras mais interessantes.
Querido amigo,
Junto-me a você diante de tão desonrosa reportagem e afirmo-lhe ainda que ao trabalhar gêneros textuais, ora jornalísticos, ora publicitários com meus pequenos aprendizes, tenho lhes mostrado os perigos e armadilhas que essa revista dentre outros meios de comunicação tem promovido.
Abraços,
Abigail
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