domingo, 14 de junho de 2009

Programa de saúde total às comunidades rurais e assentamentos


Cerca de 400 pessoas, entre crianças, adultos e idosos, foram atendidas ontem no Assentamento Dandara dos Palmares, durante todo o dia, na Jornada de Saúde e Cidadania, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde, através da superintendência de Saúde Coletiva e estudantes do Curso de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense. “A proposta é levar assistência médica às comunidades mais distantes do município”, afirmou o superintendente de Saúde Coletiva do município, médico César Ronald, destacando a importância da ação, porque em muitas dessas localidades, os moradores não dispõem de tempo nos dias de semana para procurar atendimento médico. “O projeto vai atender a todos os assentamentos e acampamentos dos sem-terra e comunidades quilombolas do município”, explicou acrescentou.


Na foto , o diretot do Centro de Referência e Tratamento da Criança e do Adolescente, o Dr. Luís Alberto Mussa Tavares está pessoalmente atendendo as crianças.


Estas comunidades são as que registram maior índice de deficiência no acompanhamento ao pré-natal e baixa cobertura vacinal. “Hoje (ontem) estas comunidades estão recebendo vacinação contra tétano, hepatite B, pneumonia e paralisia infantil, além de aferição de pressão arterial, medição da taxa de glicose, atendimento clínico e pediátrico. Os adultos também estão recebendo orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis, com distribuição de preservativos”, explicou o superintendente de Saúde Coletiva.


Além do Assentamento Dandara, outras comunidades, como o Assentamento Josué, Acampamento Madre Cristina e povoado da localidade de Periquito, estão sendo atendidos. O assentado Carlos Alberto Vargas, 44 anos, aproveitou o sábado para levar a filha Maria Madalena, de 2 anos, para colocar o cartão de vacina em dia e passar por uma avaliação médica. “Minha filha não estava com o cartão de vacina em dia, porque é muito distante ter que levá-la para vacinar. Eu também, há muito tempo não vou a médico. Esse tipo de atendimento é de extrema importância para nossa comunidade”, disse Carlos Alberto.
(Fonte: O Diário 14 de junho de 2009)

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