Comentários sobre Política e Sociedade sob a ótica cristã, com subsídios espíritas. Isso inclui a visão da filosofia reencarnacionista que explica (mas não justifica) as injustiças sociais aos olhos de Deus. "Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão."(Isaías 65:17) "E vi um novo céu, e uma nova terra. Porque já o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe." (Apocalipse 21:1)
domingo, 15 de junho de 2008
A colaboração de minha filha Juliana
Oi, pai!
Também te parabenizo pela criação do blog. Bem, a respeito do post "E Campos?", tenho alguns questionamentos a fazer. Será que existe alguma chance para esse possível candidato suprapartidário?
E se houver, essa pessoa que virá de alianças nada convencionais será merecedora de alguma confiança? E caso haja um segundo turno com os dois candidatos mais prováveis, haverá mesmo uma opção menos pior?Acho que existe um grande problema na democracia brasileira, nós temos o hábito de confundir democracia com voto.
Dessa forma, votar nulo realmente seria lavar as mãos, já que o voto seria a mínima parte que nos caberia nesse latifúndio.Se a nossa visão de democracia, no entanto, estiver para além do símbolo de votar, poderíamos facilmente perceber que já estamos lavando as mãos há muito tempo. E que mesmo votando contra tudo isso, ainda seria muito pouco diante do nosso verdadeiro papel como cidadãos.
Escolhendo em cada eleição o candidato menos pior, nós, cidadãos conscientes, achamos que cumprimos nosso papel na democracia campista. Afinal, nós votamos no melhor pra Campos, independente se ele ganhou ou perdeu. Se o nosso candidato perdeu, é culpa do povo, essa gente ignorante.
Se ganhou, nos contentamos em defendê-lo durante o seu mandato ou em afirmar que tal político foi uma decepção para nós. Em nenhum dos casos, assumimos nenhuma responsabilidade após o voto.Enfim, nas atuais circunstâncias, creio SIM que o voto nulo, pelo menos num provável 2o turno, seria uma boa opção.
É até questão de coerência.
Não podemos tomar parte na eleição das dinastias "X " ou "Y" novamente e achar que cumprimos nosso papel. Basta de menos pior!!! E acredito também que, qualquer que seja o candidato eleito, está na hora de montarmos juntamente com a sociedade campista (professores, trabalhadores, estudantes, MST, CPT, sem-teto, trabalhadores em geral) uma articulação séria para cobrar de nossos políticos uma postura mais decente, mais humana e mais justa diante desse povo tão sofrido.
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