quinta-feira, 12 de junho de 2008

E Campos ?

Que dizer de nossa política goitacá?
Que dizer de nossa terra que foi refém da agroindústria por alguns séculos?
Como entender que após a decadência da aristocracia rural, haja se emncipado uma nova Nomenklatura que se excede muito mais na opulência e nos métodos de degradação social que as mais reacionárias oligarquias de nosso passado?

Finalmente chegamos num limiar de nossa história.
É preciso que o cenário político e social de nossa terra abrigue uma classe política mais altruísta.

Altruísmo: eis o método de trabalho a que aspiramos.

Ética: eis a técnica de construção de um futuro para a terra confiscada aos goitacazes e tão malbaratada até os dias de hoje.

Um caminho novo na política de Campos: é o que todos os cidadãos que honram seu voto querem no momento.

Existe Esperança!

Existe uma saída: essa saída é uma possibilidade de se eleger alguém que congregue os segumentos da sociedade que não compactuaram com corrupção.

No momento não cabe partidarismo, pois a gravidade pede um movimento supra-partidário!

No momento não cabe o voto nulo, pois essa é a decisão de Pilatos que entre o Salvador do mundo e um salteador, lavou as mãos.

Não lavemos nossas mãos. Abster-se de tomar uma decisão não é ter as mãos limpas.
Ter limpas as mãos e trabalhar pela renovação social, psíquica e espiritual de nossa terra.

4 comentários:

[m_] disse...

Parabéns pela criação desse blog! Esse é o melhor caminho para analisarmos nosso tão efêmero 'cenário'.

Gostei do nome também. A idéia de renovação empolga e nos dá força.

Um beijo!

Bonequinha disse...

Parabéns Flávio!! Como sempre, inovando... Precisamos mesmo desse espaço!

Um grande beijo e abraço de todos nós: Alessandra, Marcos, Laylah e Arthur

Juliana Tavares disse...

Oi, pai! Também te parabenizo pela criação do blog.
Bem, a respeito do post "E Campos?", tenho alguns questionamentos a fazer.
Será que existe alguma chance para esse possível candidato suprapartidário?
E se houver, essa pessoa que virá de alianças nada convencionais será merecedora de alguma confiança?
E caso haja um segundo turno com os dois candidatos mais prováveis, haverá mesmo uma opção menos pior?
Acho que existe um grande problema na democracia brasileira, nós temos o hábito de confundir democracia com voto. Dessa forma, votar nulo realmente seria lavar as mãos, já que o voto seria a mínima parte que nos caberia nesse latifúndio.
Se a nossa visão de democracia, no entanto, estiver para além do símbolo de votar, poderíamos facilmente perceber que já estamos lavando as mãos a muito tempo. E que mesmo votando contra tudo isso, ainda seria muito pouco diante do nosso verdadeiro papel como cidadãos.
Escolhendo em cada eleição o candidato menos pior, nós, cidadãos conscientes, achamos que cumprimos nosso papel na democracia campista. Afinal, nós votamos no melhor pra Campos, independente se ele ganhou ou perdeu.
Se o nosso candidato perdeu, é culpa do povo, essa gente ignorante. Se ganhou, nos contentamos em defendê-lo durante o seu mandato ou em afirmar que tal político foi uma decepção para nós. Em nenhum dos casos, assumimos nenhuma responsabilidade após o voto.
Enfim, nas atuais circunstâncias, creio SIM que o voto nulo, pelo menos num provável 2o turno, seria uma boa opção. É até questão de coerência. Não podemos tomar parte na eleição das dinastias "Arnaldo" ou "Garotinho" novamente e achar que cumprimos nosso papel. Basta de menos pior!!!
E acredito também que, qualquer que seja o candidato eleito, está na hora de montarmos juntamente com a sociedade campista (professores, estudantes, MST, CPT, sem-teto, trabalhadores em geral) uma articulação séria para cobrar de nossos políticos uma postura mais decente, mais humana e mais justa diante desse povo tão sofrido.

felixmanhaes disse...

Parabéns pelo lançamento desse espaço. Felix Manhães. Quando trazemos pessoas para falar de política ou até participar dela, com "conduta doutrinária" exemplar, é bom para nós os encarnados. Afinal a miséria, pode até ser uma cobrança cármica, mas também pode ser uma fonte produtora de "pecado". Parabéns!