Que dizer de nossa política goitacá?
Que dizer de nossa terra que foi refém da agroindústria por alguns séculos?
Como entender que após a decadência da aristocracia rural, haja se emncipado uma nova Nomenklatura que se excede muito mais na opulência e nos métodos de degradação social que as mais reacionárias oligarquias de nosso passado?
Finalmente chegamos num limiar de nossa história.
É preciso que o cenário político e social de nossa terra abrigue uma classe política mais altruísta.
Altruísmo: eis o método de trabalho a que aspiramos.
Ética: eis a técnica de construção de um futuro para a terra confiscada aos goitacazes e tão malbaratada até os dias de hoje.
Um caminho novo na política de Campos: é o que todos os cidadãos que honram seu voto querem no momento.
Existe Esperança!
Existe uma saída: essa saída é uma possibilidade de se eleger alguém que congregue os segumentos da sociedade que não compactuaram com corrupção.
No momento não cabe partidarismo, pois a gravidade pede um movimento supra-partidário!
No momento não cabe o voto nulo, pois essa é a decisão de Pilatos que entre o Salvador do mundo e um salteador, lavou as mãos.
Não lavemos nossas mãos. Abster-se de tomar uma decisão não é ter as mãos limpas.
Ter limpas as mãos e trabalhar pela renovação social, psíquica e espiritual de nossa terra.
4 comentários:
Parabéns pela criação desse blog! Esse é o melhor caminho para analisarmos nosso tão efêmero 'cenário'.
Gostei do nome também. A idéia de renovação empolga e nos dá força.
Um beijo!
Parabéns Flávio!! Como sempre, inovando... Precisamos mesmo desse espaço!
Um grande beijo e abraço de todos nós: Alessandra, Marcos, Laylah e Arthur
Oi, pai! Também te parabenizo pela criação do blog.
Bem, a respeito do post "E Campos?", tenho alguns questionamentos a fazer.
Será que existe alguma chance para esse possível candidato suprapartidário?
E se houver, essa pessoa que virá de alianças nada convencionais será merecedora de alguma confiança?
E caso haja um segundo turno com os dois candidatos mais prováveis, haverá mesmo uma opção menos pior?
Acho que existe um grande problema na democracia brasileira, nós temos o hábito de confundir democracia com voto. Dessa forma, votar nulo realmente seria lavar as mãos, já que o voto seria a mínima parte que nos caberia nesse latifúndio.
Se a nossa visão de democracia, no entanto, estiver para além do símbolo de votar, poderíamos facilmente perceber que já estamos lavando as mãos a muito tempo. E que mesmo votando contra tudo isso, ainda seria muito pouco diante do nosso verdadeiro papel como cidadãos.
Escolhendo em cada eleição o candidato menos pior, nós, cidadãos conscientes, achamos que cumprimos nosso papel na democracia campista. Afinal, nós votamos no melhor pra Campos, independente se ele ganhou ou perdeu.
Se o nosso candidato perdeu, é culpa do povo, essa gente ignorante. Se ganhou, nos contentamos em defendê-lo durante o seu mandato ou em afirmar que tal político foi uma decepção para nós. Em nenhum dos casos, assumimos nenhuma responsabilidade após o voto.
Enfim, nas atuais circunstâncias, creio SIM que o voto nulo, pelo menos num provável 2o turno, seria uma boa opção. É até questão de coerência. Não podemos tomar parte na eleição das dinastias "Arnaldo" ou "Garotinho" novamente e achar que cumprimos nosso papel. Basta de menos pior!!!
E acredito também que, qualquer que seja o candidato eleito, está na hora de montarmos juntamente com a sociedade campista (professores, estudantes, MST, CPT, sem-teto, trabalhadores em geral) uma articulação séria para cobrar de nossos políticos uma postura mais decente, mais humana e mais justa diante desse povo tão sofrido.
Parabéns pelo lançamento desse espaço. Felix Manhães. Quando trazemos pessoas para falar de política ou até participar dela, com "conduta doutrinária" exemplar, é bom para nós os encarnados. Afinal a miséria, pode até ser uma cobrança cármica, mas também pode ser uma fonte produtora de "pecado". Parabéns!
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