sábado, 11 de outubro de 2008

DE MEU IRMÃO...


Aproxima-se a data marcada para o segundo turno das eleições municipais.
Até que a justiça decida de outro modo, estamos diante de uma importante escolha.
De um lado o poder municipal lutando para permanecer poder.
De outro lado a recordação de um passado distante que já esteve tão perto de nós.
Durante mais de uma década fomos induzidos pelo poder da mídia a rejeitar os nomes do casal Garotinho em nossa cidade.
Toda coisa ruim e toda desestrutura de nosso município, nós nos acostumamos a responsabilizar o casal Garotinho pelo fracasso e pela miséria de nossa gente.
Em pouco tempo e após muita campanha de mídia, aprendemos a tomá-los como um casal populista, assistencialista e que sempre atuou em nome das próprias vaidades.
Era necessário então esquecê-los e apagar suas pretensões políticas de gerenciadores daquilo que são o anseio de nossa gente: civilidade, trabalho e respeito...
Entregamos a chave da cidade a seus adversários e passamos a sentir um certo orgulho pelo que por muitos anos consideramos a grande vitória: Garotinho nunca mais...
Os novos guardiães da cidade não traziam em sua bagagem o grau de rejeição nem o discurso dos Garotinho, e aquilo nos fazia sentir livres de seu domínio.
O tempo passou e a ansiada melhoria da qualidade de vida de um município livre do casal Garotinho foi trocada por promessas de um futuro tanto mais maravilhoso e pleno de progresso quanto mais distante...
As obras não vieram, mas o alivio provocado pela distancia do casal Garotinho da vida publica local fez com que pouco a pouco nos habituássemos a viver numa cidade suja, pobre, doente, desestruturada e frágil...
Um belo dia fomos forçados a aprender termos jurídicos e ver nossa cidade na foto da capa da mídia nacional...
Nosso município virou manchete da farra dos royalties e cenário de tristes acontecimentos envolvendo seus governantes.
Passamos a nos alimentar de liminares e batidas da Policia Federal.
Ninguém mais estava livre de suspeita.
Passado probo e moral ilibada viraram meros argumentos de oratória.
Estávamos envergonhados.
Era esse grupo político a que confiamos, orgulhosos disso, a missão de apagar a memória dos Garotinho?
Era esse mar de lama e de miséria o nosso sonho de cidade ideal?
Em algum momento nos recordamos dos CQVs, da reabertura do Ferreira Machado, da revitalização do Teatro de Bolso, da construção do Trianon, da recuperação do Farol e de tanta coisa que foi feita pelo casal que exilamos e a partir daí nos sentimos ludibriados...
Criaram uma imagem de “coisa ruim” para o casal Garotinho e enquanto muita gente comprou essa imagem, alguns poucos, por trás dela, trataram de saquear o que tínhamos de mais puro e sincero: a esperança de dias melhores...
Chega a hora oportuna, entretanto de nos livrarmos dessa asfixia induzida pelos verdadeiros piratas de nossa boa fé.
É hora de devolver a credibilidade à nossa governadora.
Chegou o momento de colocar um fim nesse capitulo negro de nossa história atual e começar a escrever com novas cores, livres de preconceitos estrategicamente plantados, o futuro de nossa gente.
26 de outubro é dia de escolher Rosinha para prefeita não por sua infalibilidade ou com objetivo de canonizá-la.
26 de outubro é dia de escolher Rosinha para prefeita simplesmente para devolver-lhe a credibilidade que lhe foi roubada pelos mentirosos e pelos sem nenhum caráter .
É dia de escolher Rosinha para prefeita porque nesses últimos dez anos já fomos suficientemente enganados pelos que se prometiam defensores da moralidade e se revelaram sepulcros caiados e homens sem escrúpulos.
Dia 26 é dia de voltar a acreditar que nosso passado recente já pode ficar para trás.
Dia 26 de outubro é dia de votar em Rosinha para prefeita para que Campos possa sonhar a voltar a viver em paz.

Luis Alberto Mussa Tavares
Médico pediatra

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