Cresci lendo o Monitor Campista. Morava na rua Benta Pereira e costumava atravessar o Parque Alberto Sampaio com o meu Pai , tomar um caldo de cana com pastel frito na hora, no "Nunes Lanches", João Pessoa com Beira Valão. Dali seguíamos em direção à praça Ss. Salvador e parávamos vez por outra no Monitor Campista. O Monitor era o nosso matutino doméstico.
Não sei por que, mas as páginas centrais do Diário Oficial exerciam sobre mim uma estranha curiosidade. Que coisas eram aquelas?
Hoje ainda fico muito curioso com aquele monte de determinações e portarias. Incrível para mim é viver pensando nisso. Não entendo nada de Diário Oficial.
Mas entendo uma coisa. Querem detonar o Monitor Campista! E dizer isso numa pessoa indeterminada é um tipo de eufemismo. Mas é melhor assim.
Torço muito mesmo para que a possível licitação seja favorável ao Monitor Campista ou quem sabe nem haver licitação. O Monitor tem direitos adquiridos. Ele segurou a batata quente nos tempos das vacas magras e hoje que tudo parece resolvido, surge alhures a cobiça.
Estou com o Monitor. Quero o Diário Oficial no Monitor Campista!
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